«Os ventos sopravam de feição para eles», ou « Os ventos sopravam à feição deles»?
E desta forma termina o tópico denominado "Chamar com Regência":
(...) «Assim, embora se defenda como preferível a forma "ele chamou-lhe intelectual", não poderá dizer-se que é um erro a construção "chamar de" no sentido de "chamar nomes a alguém", presente na frase "ele foi chamado de intelectual"».
Mas como pode tal?...
Se aceitarmos a construção «ele foi chamado de intelectual», teremos de aceitar também «chamaram-no de intelectual». Se aceitarmos «chamei-o de mentiroso», teremos de aceitar, por exemplo, «chamaste-o», ao invés de «chamaste-lhe»; «chamámo-lo», ao invés de «chamaste-lhe», etc. E, como bem refere M.R.M.R.: «seria, sim, incorrecto dizer “o chamam” ou “chamam-no”. A forma correcta é "lhe chamam"». «Ela chamou sábio ao professor» = «Ela chamou-lhe sábio» Em Portugal, é esta a construção correcta.
Se alguém «o chamou», foi, possivelmente, para obter a sua atenção. Se alguém lhe chamou, foi, provavelmente, um nome qualquer. E são, decididamente, coisas diferentes. O que será que me escapa?
Obrigada.
Gostaria de saber a regência dos verbos destruir e roubar nestes dois exemplos:
«O fogo destruiu a plantação do fazendeiro.»
«Ninguém deve roubar a infância de um ser humano.»
Muito grata.
Numa receita culinária, qual das expressões é a correcta?
«Juntar os legumes e deixar cozinhar um pouco», ou «Juntar os legumes e deixar a cozinhar um pouco»? Ou estão ambas correctas?
Ao elaborar uma lista de objectivos ou tarefas, é comum iniciar cada elemento desta lista por um substantivo do género: Recolha, Realização, Preparação, Participação, Definição, entre outros.
Exemplo: «Realização de análises químicas em todas as amostras da área de estudo.»
Em primeiro, gostaria de saber se este tipo de construção é correcto, uma vez que a frase não possui um verbo.
Em segundo, gostaria de saber como posso adaptar a expressão «Estabelecer uma rotina» a este tipo de construção. Poderá ser "Rotinização"?
Obrigado pela atenção!
«Obrigada pela amabilidade ao ter cedido o contacto?»
ou:
«Obrigada pela amabilidade em ter cedido o contacto?»
Gostaria de saber se a frase «educação à imagem» está correcta em português.
Em francês diz-se «education à l´image», que quer dizer «educar o olhar relativamente à imagem (ao cinema)». Em Portugal esta expressão é às vezes transformada em «educação pela imagem», o que não quer dizer a mesma coisa.
Na frase: «A minha casa é bonita. E a tua?»
— O e é uma conjunção?
Minha dúvida é: «as pessoas se manifestam com seu gestor», ou «ao seu gestor»?
Antes do mais, quero-vos agradecer a grande ajuda que este espaço de informação supõe para mim, pois sou uma espanhola que adora a língua portuguesa e que precisa dela no dia-a-dia para trabalhar, mas que ainda tem muito por aprender.
Até agora não encontrei nada melhor. Obrigada.
Uma das minhas dúvidas é a diferença entre «problema na/no» e «problema da/do».
Por vezes não consigo saber qual é que tenho de usar, por ex.:
— O problema das picagens de Fevereiro está resolvido.
— O problema nas picagens de Fevereiro está resolvido.
Gostava de saber se existe alguma regra ou se alguma das formas apontadas está errada.
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