«Devido a» e oração de infinitivo
É aconselhável o uso da locução prepositiva «devido a» introduzindo orações causais reduzidas de infinitivo? Ex.:
«Não é bom que andemos de barco hoje devido ao mar estar bastante agitado...»
A preposição sobre com os verbos pesquisar, consultar e assessorar
Minha dúvida é acerca da transitividade dos seguintes verbos: pesquisar, consultar (consultor/consultoria) e assessorar (assessor/assessoria). Por exemplo, em frases como estas:
1. O rapaz pesquisou sobre direito constitucional.
A preposição sobre introduz objeto indireto, ou adjunto adverbial? É correto usar a preposição sobre?
E agora os verbos consultar e assessorar, quando utilizados com relação à profissão de assessor e consultor, em frases como:
2. A profissional consultou a empresa X sobre as suas finanças.
3. A profissional assessorou a empresa X sobre as suas finanças.
Nessas frases 2 e 3, a preposição sobre introduz um objeto indireto, ou um adjunto adverbial?
Muito obrigado.
A sintaxe de realizar-se (= «acontecer, haver»)
Na frase «o banquete realizou-se no palácio», qual a função sintática desempenhada pela expressão «no palácio»? Tenho dúvidas se será um modificador ou um complemento oblíquo.
Obrigada.
Verbos com complemento direto e complemento oblíquo
Faz sentido que na mesma oração surjam um complemento direto e um oblíquo? Se sim, quais os verbos que podem pedir as duas funções sintáticas simultaneamente. São os transitivos diretos/indiretos?
Obrigada e continuação do excelente trabalho.
Pensar com orações de infinitivo
O verbo pensar seguido de um infinitivo é regido pela proposição em? Exemplo: «O advogado pensou em recompensar o pobre.»
«Período de quinze anos»
Gostava de saber que adjectivo numérico se utiliza para um conjunto de quinze anos, na medida em que década se utiliza para dez.
«Quanto mais»
Quanto à construção abaixo, como classificar a locução «quanto mais» no contexto?
«Mal consigo andar agora, quanto mais correr, meu filho.»
Futuro do conjuntivo em orações adverbiais condicionais
Sei que o presente do indicativo pode também expressar ideia de futuro («Amanhã saio bem cedo» = sairei/vou sair). Mas me bateu a dúvida de se é correto usar o presente do indicativo numa frase como «se tenho tempo, vou com você ao cinema», quando se quer expressar condição no futuro – não atividade regular. O uso do futuro do subjuntivo me soa perfeito e melhor aos meus ouvidos: «se tiver tempo, vou com você ao cinema» (ou «irei», num contexto mais formal).
Dou aulas a falantes de inglês, que tendem a usar o presente do indicativo e não o futuro do subjuntivo. Acredito que minha exaustiva exposição ao inglês acabou por dificultar minha avaliação da frase.
Agradeço!
A regência do substantivo disputa
Nos últimos dias verifiquei que, nas notícias relativas à divisão interna no PS, os jornalistas recorrem por vezes à expressão «disputa pela liderança» dos socialistas.
Gostaria de saber se esta forma está correta e, em caso afirmativo, se é uma forma mais acertada do que «disputa da liderança» do PS.
«Todo o corpo» e «todo corpo»
Como é que se deve dizer o Princípio de Arquimedes em português? Na Wikipédia leio: «Todo corpo mergulhado num fluido em repouso sofre, por parte do fluido, uma força vertical para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo.» É possível a forma «Todo o corpo...»? Tenho lido alguma versão com esta outra forma. Em geral, em enunciados deste tipo (outro exemplo seria «Todo homem é mortal») é possível ou mesmo recomendável pôr um o após todo?
Muito obrigado.
