Será que na frase «Então não lhe passamos adiante?» poderemos considerar o «então» uma unidade lexical de valor enfático?
Obrigada!
Vi a pergunta acerca do «telefonar para trás» e o comentário feito acerca da vizinha, etc. Acho que não devemos simplificar... Sou brasileira e vivo na África do Sul, onde convivo com "portugueses" das mais diversas procedências (há muitos madeirenses aqui, muitos angolanos, moçambicanos cuja língua materna é português, e portugueses de Portugal). Já vi de tudo e até mesmo escrevi um glossário para a Unisa comparando expressões brasileiras e portuguesas. Aqui muita gente, de origem madeirense, usa o «telefonar para trás», com o sentido «retornar a ligação», «ligar de volta». A mim, causava muito espanto no início, achava que era uma tradução literal do «call you back», mas vejo ser bem difundido... deve haver uma explicação mais completa para isso...
Faz favor, explique a diferença entre as preposições de e com nas locuções seguintes:
«chá com leite» — «chá de limão»; «torrada com manteiga» — «sanduíche de fiambre».
Obrigada.
Tendo em conta as preposições de, em, a, por, de um modo simples, como posso eu explicar em que caso se deve usar cada uma?
Obrigada!
Com simpatia e votos de continuação de um bom trabalho.
Qual seria a tradução mais correcta para a forma inglesa «the restaurant and bar is open...» e outras similares, como «bar-coffee shop» ou «lounge bar», por exemplo. Como ficaria melhor, «o restaurante e bar está aberto», «o restaurante-bar está aberto» ou «o restaurante e bar estão abertos»?
Antecipadamente grata pela vossa resposta.
«Cantarei até que a voz me doa» ou «Dormirei até que esteja recuperado» são expressões que considero correctas e que não me causam dúvida: «até que» está associado ao limite temporal da acção traduzida pelo verbo.
É no entanto cada vez mais frequente ouvir dizer «até que nem é caro» ou «até que me sinto bastante bem», em que a utilização do que me parece inadequada. Eu digo «até me sinto bastante bem» ou «até nem é caro». Estou certo, estou errado, ou é indiferente?
Parece-me que a inclusão do que nestes dois exemplos vem do português brasileiro, que cada vez mais penetra o português europeu (o que «até nem é mau» ou «até que nem é mau»?).
Agradeço que me esclareçam esta dúvida: posso usar ambas as formas? Alguma delas é incorrecta?
Muito obrigado.
Como se diz? «Dados necessários à simulação», ou «Dados necessários para a simulação»?
Tenho uma dúvida a respeito da forma como o verbo competir pode ser usado. Tenho algumas frases que formulei para um texto, mas não sei se estão corretas. Por exemplo:
«O que me permite, através da experiência e conhecimentos adquiridos com este trabalho, enriquecer e complementar o desenvolvimento das atividades e responsabilidades que me competem»
ou
«O que me permite, através da experiência e conhecimentos adquiridos com este trabalho, enriquecer e complementar o desenvolvimento das atividades e responsabilidades que competem a mim»
ou ainda
«O que me permite, através da experiência e conhecimentos adquiridos com este trabalho, enriquecer e complementar o desenvolvimento das atividades e responsabilidades que me competem esta instituição»?
Ou seja, que a instituição competiu a mim («competiu-me»?)
Como seria a forma certa?
Obrigada.
Peço desculpa por mais uma vez estar a pôr dúvidas, mas uma vez que temos ao nosso alcance este sítio, onde contamos com a vossa disponibilidade e conhecimentos, nunca é tarde para aprender...
É correcto dizer «As inter-relações entre a vida profissional e a vida pessoal»? Não se trata de um pleonasmo?
Muito grata pela atenção.
Na frase «O rio virou pista de pouso», o verbo virou é classificado como:
a) verbo intransitivo
b) verbo transitivo direto
c) verbo transitivo indireto
d) verbo transitivo direto e indireto
e) verbo de ligação
A questão é essa. Gostaria de saber se pode me ajudar.
Grata.
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