Como tenho interês [sic] pela história da língua portuguesa, de quando em vez, venho ler artigos a este maravilhoso sítio. Deparei-me com um problema difícil de resolver, por causa do qual meu professor ficou frustrado. Qual é a diferença em nuance entre fiquei sabendo e soube. Esta pergunta pode-se reduzir à diferença entre ficar + gerúndio e o mesmo verbo simples. Será que o verbo ficar exprime não só transição de estado mas também uma açcão [sic}] duradoura? Gostaria de saber como as frases parecidas a seguir se distinguem uma da outra.
«Esteve (está) desconsciente [sic]durante dois minutos.»
«Fiqou [sic] (fica) desconsciente [sic] durante dois minutos»
Incidentalmente, percebo que ficar se parece com o verbo espanhol quedarse no aspecto verbal e no seu uso, conforme o que disse uma amiga. Agradeceria muito se pudesse resolver este problema.
Desejo de coração que este sítio continue a ser luz de esperança para todos. Muito obrigado.
Fiquei confusa com uma explicação que Sara Leite deu no dia 8 de Fevereiro de 2008 relativamente à indeterminação do sujeito e ao facto de se poder usar pronomes indefinidos para indeterminar o sujeito. Eu sempre pensei que os pronomes indefinidos, semanticamente, remetiam para um sujeito sem determinação definida, mas que, sintacticamente, desempenhavam a função de sujeito simples. Não sei se isto consiste em alguma alteração trazida pela TLEBS. Agradeço desde já a disponibilidade (que sempre demonstram) para esclarecer esta minha dúvida.
Como se diz «em bom português»?
«Impõe-se concluir no sentido de que, no presente caso, toda a prova viu a sua eficácia precludida», ou «Impõe-se concluir no sentido de, no presente caso, toda a prova viu a sua eficácia precludida»?
Eu escreveria (e escrevo) como na primeira alternativa. No entanto, uma colega minha duvida do que lhe disse.
Muito obrigado pela atenção e disponibilidade.
Parece-me estranha, na frase apresentada pelo consulente Nuno Pinho Melo em 5/2/2009, a coocorrência das conjunções e e todavia, embora admitida pelos distintos consultores Carlos Rocha e Rui Gouveia. A par da evidente redundância, pois ambas têm valor adversativo, ainda há o empobrecimento do estilo e da concisão.
«O homem corria, mas era lento» ou «O homem corria, e era lento» ou «O homem corria, todavia era lento». Mais simples e mais elegante.
Como se classifica morfologicamente a palavra maravilhada? Por ex.: «Enquanto brincava, a mãe, maravilhada, observava os lindíssimos cabelos das suas filhas.»
Poderão por favor indicar-me se deve dizer-se «tudo o possível», ou «todo o possível»?
Muito obrigado.
Como analiso morfologicamente «A pasta dele»?
Como analiso sintacticamente «A pasta dele é de couro»?
Obrigada.
Qual o enunciado correcto?
«Outro tipo de reuniões», ou «Outros tipos de reuniões»? Poder-se-á dizer das duas maneiras?
Não raro vejo na imprensa «imputar responsabilidades» e «enveredar por um caminho».
Ora, consultando um dicionário, logo se constata que imputar é: «atribuir (a alguém) a responsabilidade de».
Enveredar: «tomar caminho; dirigir-se».
Ambas as [definições] em Mini-Aurélio.
Não é redundante dizer-se isto?
A respeito de impugnar, poder-se-á dizer que se impugna uma pessoa? Do género: «vamos impugnar a senhora Josefina», a título de exemplo?
Continuação do belo trabalho que estão a fazer.
Agradecida pela atenção.
Agradeço esclarecimento! Deve escrever-se:
— «aptidões física e psíquica»
ou
— «aptidões física e psíquicas»?
Obrigada.
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