Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Maria Gentil Guerra Professora Leiria, Portugal 12K

Na frase «Eu brinco ao faz de conta», o verbo brincar é intransitivo, ou transitivo indirecto?

Amanda dos Santos Estudante Pádua, Itália 19K

Gostaria de saber qual é a correta regência nominal do substantivo conhecimento? «Tenho conhecimento de preposição», ou «tenho conhecimento em preposição»; ou mesmo «conhecimento em informática», ou «conhecimento de informática»?

Muito obrigada!

Márcia Oliveira Adjunta Santo Tirso, Portugal 7K

Ao fazer um convite, fui corrigida por uma colega que me afirma que após o «V. Ex.ª» tenho de colocar vírgula. Logo ficaria assim «O presidente da Câmara de.... vem convidar V.ª Ex.ª, a estar presente na cerimónia de inauguração do Centro Escolar, pelas 11h30 do dia 2 de Fevereiro». Está correcto o uso da vírgula? Há algum tipo de acordo relativo a convites neste sentido? Qual a melhor forma de fazer o convite?

Obrigada.

Paulo Oliveira Estudante Abrantes, Portugal 4K

Poderia empregar exuviabilidade com um sujeito humano?

Esta dúvida surgiu após ter visto assemântica no Dicionário Houaiss, que dizia: «assemântica: ling: que por violar as regras semânticas de uma língua, não é semanticamente interpretável, ou seja, não faz sentido, pelo menos no mundo real e no nível denotativo (diz-se da frase): por ex. “o livro abocanhou a tempestade” fere as regras de combinação entre palavras que dizem que abocanhar exige um sujeito animado e um objecto directo sólido .»

Obrigado.

Válter da Silva Pinto Oficial de justiça Mogi das Cruzes, Brasil 19K

Com relação ao emprego do verbo prover, gostaria de saber se a frase a seguir está correta, e, caso contrário, se há outra opção melhor, apesar de já ter consultado as respostas anteriores e não ter ficado suficientemente esclarecido:

«O objetivo da empresa é prover aos consumidores da Grande São Paulo benefícios reais, bem como gerar crescimento sustentável e lucrativo.»

Por breve resposta, obrigado.

Ana Monteiro Estudante Porto, Portugal 4K

Nas frases «Sim, estou de acordo» e «Não faltarei», sim e não são respectivamente advérbios de afirmação e negação?

Débora Melo Jornalista Salvador, Brasil 8K

Como utilizar corretamente os verbos ia/iria nas frases?

Qual a opção correta?

«Se Jorge Amado estivesse vivo, ele iria adorar», ou «Se Jorge Amado estivesse vivo, ele ia adorar»?

Obrigada.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 5K

«Terá havido anteriores indícios, para os quais uma traiçoeira insensibilidade me tornou cego?»

No período acima, é possível usar «me tenha tornado cego», em vez de «me tornou cego»?

Obrigado.

Juliana Gonçalves Estudante Lisboa, Portugal 10K

Li esta frase: «Uma prova de que é opcional é o facto de poder ser omitido sem que a frase deixe de ser gramatical:» num artigo em Ciberdúvidas intitulado «Sem sela» é complemento circunstancial – I, da autoria da senhora Ana Carina Prokopyshyn.

A minha dúvida prende-se com «ser omitido» sobretudo depois de o meu Word me aconselhar a «ser omisso».

Numa consulta ao sítio de Mark Davies encontrei apenas três frases com “ser omitido”, ao passo que no Google encontrei um infindável número de casos.

Pergunto, pois, qual das duas está correcta?

Tendo em conta as regras dos particípios, dir-se-ia que seria «ser omisso», porém, são mais as vezes que vejo «ser omitido» que o contrário. A não ser que algo me esteja a escapar…

Gostava igualmente de deixar aqui esta frase que me parece ambígua: «Pelo meio, a voz de I Will always Love You, teve problemas com a filha, Bobbi Kristina, de 15 anos, que alegadamente a terá tentado matar», in revista Maria.

Quem tentou matar quem, a filha a mãe, ou esta a filha?

Agradecida.

José Wagner Freitas Pedrosa Alcântara Advogado Porto Velho, Portugal 2K

Vejo comentários nesta página (não gosto de site ou sítio, pois não descrevem a realidade, vez que o se busca não é a localização lógica do servidor da página, mas sim do conteúdo, ou seja, a página) acerca do acordo ortográfico celebrado entre o Brasil e Portugal e espanto-me (vou utilizar a norma aqui, embora normalmente eu jamais falaria utilizando a ênclise) com o tom raivoso dos portugueses. Primeiro, porque a repercussão desse acordo aqui no Brasil foi mínima, ou seja, os brasileiros não deram por ela. Segundo, eu pergunto e se em vez de o acordo cortar os "c" e os "p" inúteis das palavras o Brasil passasse a escrever dessa forma haveria tanta gritaria em Portugal? Acho que não!

Eu acho que a questão para tanto barulho por algo que não tem som não tem origem na língua, mas sim no fato de Portugal estar sentindo-se colonizado pela colônia. Nós poderíamos chamar esse sentimento de complexo de metrópole.

Será que é isto que está "a ocorrer" (como vocês podem ver, eu posso escrever utilizando formas portuguesas sem maiores problemas. E os portugueses podem fazer o mesmo?)?

Coloco as duas questões para apreciação, embora reconheça que não são sobre a língua, mas sim sobre geopolítica.