DÚVIDAS

A linguagem dos jovens
Eu sou uma leitora assídua do vosso site e antes de mais queria-vos dizer que já me ajudaram muito nestes tempos de vida académica sempre que preciso de uma ajuda no domínio da nossa língua. Neste momento queria-vos pedir ajuda para uma questão: eu gostava de saber que informações têm acerca da linguagem jovem, a linguagem que hoje em dia os jovens adoptam, não contando no entanto com a linguagem de Internet e SMS; eu falo de linguagem na oralidade. Ficava bastante agradecida se me ajudassem nesse assunto. Desde já um muito obrigado!
Verbos de percepção e concordância em orações de infinitivo, novamente
A frase «Eu vi os leões matarem as zebras» me parece inquestionavelmente correta. No entanto, a frase «Eu vi os leões matar as zebras» já me suscita sérias dúvidas. Eu vou explicar por quê. É comum ver expressões deste género: «Eu vi-te matar zebras» ou «Eu vi-os matar zebras», em vez de «Eu vi-te matares zebras» ou «Eu vi-os matarem zebras». Não só no Brasil como em Portugal...
Partícula partitiva
O que é partícula partitiva? Veja essa questão e por favor me tira essa dúvida: 6) Em «só não fez daquilo o que não estava em suas forças», o pronome «daquilo» apresenta partícula partitiva que também vemos em: a) Desta manhã não passaremos. b) Todos pudemos comer das maças colhidas. c) Avisei-te para não agir desse modo. d) Nunca duvidei daquele amigo. Obs.: a resposta correta é o item b), agora me respondam por quê. O que é partícula partitiva? Agradeço a resposta.
Ainda «Dois tipos de máquinas» e «várias marcas de refrigerantes»
Em relação à resposta enviada em 19/11/2008 com o título: «Dois tipos de máquinas» e «várias marcas de refrigerantes», apesar de bem explicado, ainda me restaram dúvidas. Com relação ao nome açúcar, quando nos referimos à quantidade, foi explicado que não podemos dizer "três açúcares", motivo pelo qual o correto é: «três quilos de açúcar». Sabendo que há mais de um tipo de açúcar, por exemplo açúcar refinado, açúcar mascavo, glicose, dizemos: «comprei dois tipos de açúcar: um tipo é o refinado e o outro é o mascavo.» Nesse caso não seria possível utilizar a palavra açúcares, não a se referir à quantidade, mas aos tipos (refinado e mascavo)?. O mesmo não acontece quando dizemos «a indústria fabrica dois tipos de máquinas; uma para cortar e outra para dobrar»? Quando vamos ao supermercado e compramos "refrigerantes", normalmente estamos nos referindo a duas ou mais embalagens plásticas que contêm uma certa quantidade em litros do produto (refrigerante). Se dissermos apenas que compramos "dois refrigerantes", não sabemos a quantidade; nesse caso como podemos dizer que "refrigerante" é contável, conforme foi explicado? Desculpem-me por insistir.
A sintaxe de gostar + imperfeito do indicativo vs. condicional (futuro do passado)
Sendo brasileiro, vivendo em Portugal, tenho interesse em saber se há alguma regra culta por trás do uso da expressão «eu gostava de...» ao invés da forma «eu gostaria que...» em uso no Brasil. As duas formas são correctas? No Brasil, a segunda forma é considerada errônea. Obrigado. P. S.: Perdão pelo uso do gerúndio na pergunta, mas acredito que seja gramaticalmente correcto, apesar do seu não uso em Portugal.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa