«Condenado à pena de morte» ‘vs.’ «condenado a prisão perpétua»
Será possível explicar o porquê de se dizer «condenado à pena de morte» e «condenado a pena suspensa» ou «a prisão perpétua»?
Estrangeirismo morfológico e estrangeirismo sintáctico
Quando o estrangeirismo é morfológico e quando ele é sintático?
Complementos do nome
Na nossa escola surgiu a seguinte dúvida: «Na escola os alunos aprendem coisas de sonho e beleza.» As palavras «sonho» e «beleza», como se classificam morfologicamente? Como substantivos ou adjectivos? Agradecemos resposta, pois a celeuma é grande...
Frases interrogativas directas de infinitivo
Examinem-se as seguintes frases: «Por que permitirmos em nossa vida o empenho de ser o que não quereríamos ser se soubéssemos o que queremos?» «Por que gritarmos tão alto, se ninguém nos pode escutar?» Nota-se que, nas duas orações iniciadas por «por que», há um verbo no infinitivo pessoal. Gostaria de saber como são elas classificadas. Seria o caso de o serem como orações reduzidas, pois o verbo no infinitivo assim faz supor, mas penso que não é o caso, pois que funcionam como orações principais em cada um dos respectivos períodos. Em suma, como classificar «por que permitirmos...» e «por que gritarmos...»? Obrigado.
Presente do subjuntivo em subordinadas temporais
Oi! Sou professora de Espanhol, na Argentina, e estudo Português há muitos anos. Como acontece com o Espanhol, com o que se ensina na sala de aula, sobre orações condicionais – três casos típicos e nunca mais de três, coisa que está longe de ser a santa verdade – também encontrei uma situação – para mim – inexplicável (quem sabe, seja uma bobagem): O uso do presente do subjuntivo, na oração «No dia em que não FAÇA mais uma criança sorrir, vou vender abacaxi na feira.» (N. Piñon, citado na gramática de Cunha e Cintra) é tido como correto – pelo menos assim o propõem os autores da gramática. Já a professora, no Proficiência, corrigiu um colega meu quando ele disse «quando venha, terei tempo de fazer isso» (copiando o modelo que a gente faria se falarmos um portunhol). Eu estudei que futuro pede futuro. Daí: «Quando vier, terei...» Mas será que é mesmo correto, como em Espanhol: «Cuando venga (presente de subj.) tendré (futuro) tiempo.» O presente pode ser usado com valor de futuro numa oração temporal? Se é assim, qual a bibliografia que valida esse uso? Obrigada.
Conjugação pronominal reflexa
Se a conjugação pronominal reflexa se utiliza quando o sujeito pratica e sofre a acção (in Gramática de Hoje, Editorial O Livro) e quando a acção recai sobre o sujeito sobre o qual se declara alguma coisa ( in Gramática do Português Moderno, Plátano Editora), então que tipo de conjugação é esta: «ensinei-te» ou «deu-nos» ou ainda «convidou-me»? Bem-haja pela atenção e parabéns pelo site. Já está nos meus favoritos!
Tipos e formas de frase
«– Não, que pena!» – é uma frase tipo exclamativo, forma afirmativa?
Sobre «ficar encarregado»
Considerando que o verbo «encarregar» é um composto do verbo «carregar», qual dos dois particípios é o mais correcto no referido contexto? Obrigado.
Sintaxe e classes de palavras na TLEBS (Portugal)
De acordo com a resposta dada sobre a análise sintáctica da frase «Toda a paz da natureza vem sentar-se a meu lado», a resposta dada, à luz da TLEBS, mistura análise sintáctica e análise morfológica. Assim, a dúvida é a seguinte: À luz da TLEBS, devemos proceder a uma análise desse tipo, junto dos alunos, ou ficará apenas deste modo: Sujeito – «Toda a paz da natureza»; Predicado – «vem sentar-se a meu lado»; Complemento preposicional – «a meu lado»? Obrigada.
Sequer ‘vs.’ ao menos
«Se ainda continuam a existir zonas obscuras, ao menos podemos refletir sobre a combinação explosiva entre a ética e o realismo, naquele 2 de setembro de 1939.» Sabe-se que «sequer» tem como sinônimas as expressões «ao menos» e «pelo menos»; entretanto, repugna-me usar «sequer» em substituição a «ao menos» na frase acima. Poder-se-ia fazer tal alteração? Obrigado.
