Gostaria de perguntar porque é que na seguinte frase: «Quando foram dizer a Hagrid que lhes abrisse a janela para poderem falar com ele», o verbo abrir vem no conjuntivo.
Sei que há mais construções de Quando + Verbo + Conjuntivo para além desta, como é o caso de: «Quando quiserem que vos diga o que sei, peçam!»
Mas também há outras construções similares em que isso não acontece, como é o caso de: «Quando disserem que não querem isso...» . No entanto, se mudarmos a frase um pouquinho, já vem no conjuntivo outra vez: «Quando disserem ao Francisco que vos abra a porta...»
Porquê estas diferenças?
Agradecia esclarecimento.
Na frase
«Ironicamente, são os partidários da rainha quem começa por nomeá-lo " Mexias de Lisboa.."»
consideramos que «os partidários da rainha» seria o sujeito da frase.
Contudo, alguns alunos destacaram «quem começa por nomeá-lo...» como sujeito, sendo «partidários da rainha» o predicativo do sujeito.
Agradecíamos (sou a porta-voz dos meus colegas!) os vossos claríssimos esclarecimentos!
Como devemos fazer a análise sintática da seguinte frase: «É só não roubares, que não vais para a cadeia.»?
Tenho sérias dúvidas.
Considerar «que não vais para a cadeira» como o sujeito da frase parece-me muito acomodatício. Parece-me mais razoável considerar essa oração como uma oração coordenada explicativa como seria na frase: «Não roubes, que não vais para a cadeia».
Mas neste caso onde está o sujeito da oração «É só não roubares»? Será aqui o verbo "ser" impessoal como em «É meio-dia agora.»?
Podem-me ajudar?
Uma questão de importância; corrija-me se estiver errado.
«As obras e seu respectivo valor haviam de ser avaliados» (avaliadas as obras, como também o valor; não havendo ambiguidade na sentença)
ou
«As obras e seu respectivo valor haviam de ser avaliadas» (avaliadas só as obras)?
Nesse caso, havendo a possibilidade de se subentender que seriam avaliadas as obras e o valor, haveria então ambiguidade, cabendo ao leitor interpretar o contexto? ) [creio que nessa sentença o termo «avaliadas» só pode se referir a «obras»].
Uma questão de importância do termo a concordar, ou uma restritiva de concordância?
Agradeço logo pela resposta. E parabenizo mais uma vez esse belíssimo trabalho do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa.
«A próclise é de rigor quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (ainda, já, sempre, só, talvez, etc), ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe.»
A minha dúvida é esse etc. Quais são os advérbios que atraem os pronomes?
Felicidades pelo vosso trabalho!
Obrigado!
«Fazes mal em provocar-me.»
Gostaria de saber, na frase acima:
1. como se classifica sintaticamente o constituinte «mal» e a oração «em provocar-me»;
2. a que subclasse pertence o verbo fazer.
Parabéns pelo vosso trabalho.
Obrigada.
O professor Pasquale Cipro Neto aponta duas possibilidades de concordância com o verbo na segunda pessoa do plural: «Quais de vós podem» e «Quais de vós podeis».
Não acredito na primeira possibilidade; o verbo não ficará, de regra, na segunda pessoa do plural (podeis)?
Frases a ter em conta:
(1) Faltavam alguns dias para a Ana casar.
(2) Só lhe falta ser benzida para que a ponham num altar.
Vi, num trabalho em linha, os constituintes «alguns dias» (frase (1)) e «ser benzida» (frase (2)) classificados como «complemento direto». Não serão antes o «sujeito» do verbo «faltar»?
No mesmo texto, classificava-se como subordinadas adverbiais finais as orações introduzidas por «para», nas frases acima transcritas. Afigura-se-me equívoca esta classificação, porque:
1. as orações iniciadas por «para» não me parecem ser modificadores da oração subordinante;
2. é o verbo «faltar» que rege a preposição «para» (à semelhança de esforçar-se para),.
As orações «para a Ana casar» (frase 1)) e «para que a ponham num altar» (frase 2)) não são antes subordinadas substantivas completivas, com a função de complemento oblíquo?
Parabéns pelo excelente serviço público, que é o vosso trabalho no Ciberdúvidas.
Obrigado. AHV
Deverá ser «cumprimentos do Brasil» ou «cumprimentos desde o Brasil»?
Como é que se deve empregar a preposição desde?
Muitíssimo obrigado!
Congratulo o sítio pelo trabalho extraordinário que tem vindo a realizar e agradeço antecipadamente qualquer comentário e informação sobre o que apresento.
É correto dizer «gravitar em redor / à volta desta história», ou trata-se de um pleonasmo desnecessário, uma vez que gravitar significa «à volta de»?
Será mais adequado «gravitar nesta história»?
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