Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Dina Rouxinol Professora de 1.º ciclo Portugal 1K

Como classificamos as palavras «Invasões Francesas», nome próprio ou nome comum + adjetivo qualificativo?

Hélio Martins informático Setúbal, Portugal 2K

A frase em baixo está correcta?

«Relativamente ao frio, pouco pode-se fazer.»

Ou será mais correcto:«"(...) pouco se pode fazer»?

Na minha opinião acho que as duas estão bem mas, neste contexto, gosto mais de como soa a última -- gostaria de saber a vossa opinião. (Imagino que algures na base de dados já deva existir resposta para dúvida similar -- desde já, peço desculpa.)

Obrigado e parabéns pelos 23 anos (participo pouco mas conhece-vos desde, pelo menos, 1997!)

Siara Pi Estudante Castellbisbal, España 2K

«Hoje apetece-me comer peixe.»

Nessa frase o pronome há de estar antes ou depois do verbo? Na minha opinião acho que deve estar antes, pois temos um advérbio e não há vírgula.

Escrevo-lhe porque encontrei essa frase em um texto ( escrito por um português) e deixou-me confusa. Qual é a forma correta?

Também gostava de saber se há uma gramática que trate esse tema detalhadamente, pois tenho muita curiosidade.

Obrigada.

José de Vasconcelos Saraiva Estudante de Medicina Foz do Iguaçu, Brasil 3K

Como se diz: «dar entrada em» ou «dar entrada a»?

Exemplos: «A Joana deu entrada na cidadania portuguesa» e «A Joana deu entrada à cidadania portuguesa».

 

Cecília Duarte Professora Coimbra, Portugal 3K

Gostaria que me elucidassem sobre a função sintática do constituinte «de sombras» na expressão «lançado sobre o túmulo a cobrir-lhe a memória de sombras». Estou em dúvida entre complemento oblíquo e complemento do nome.

Muito agradecida pela atenção.

José de Vasconcelos Saraiva Estudante de Medicina Foz do Iguaçu, Brasil 6K

O gramático Júlio Moreira [1854-1911], nos seus Estudos da língua portuguesa, volume I, pág. 140, alerta-nos para a diferença de registo entre «faz de nós tolos» e «faz-nos de tolos»; pois bem, gostaria de saber que diferença há entre «O Joaquim faz-nos de tolos» e «o Joaquim faz-se de tolo».

Seria correto analisar o verbo fazer nessas frases como transitivo-predicativo, em que os complementos nos e se são complementos diretos e «de tolos» e «de tolo» nos respectivos exemplos são predicativos do complemento direto?

No caso de esses exemplos serem equivalentes, porque é que em Portugal e no Brasil também, mas entre pessoas escolarizadas, se usa o verbo fazer como transitivo direto e indireto em frases como estas?

(1) «O Pedro fez de nós tolos.»

Porque não se diz «Pedro fez-nos de tolos», já que também se diz «O Pedro fez-se de tolo»?

Obrigado.

Bernardo Monteiro Estudante Porto, Portugal 815

«Todo o sermão está assente na alegoria, na qual se critica o comportamento errático do Homem.»

A asserção que acabei de mencionar está gramatical ou para o ser teria de ser «Todo o sermão está assente na alegoria, através da qual se critica o comportamento errático do Homem»?

Creio que será mais correta a segunda opção, mas não tenho bem a certeza.

Obrigado pela ajuda

Noémia Santos Professora Coimbra, Portugal 8K

Agradecia um esclarecimento sobre a função sintática do pronome pessoal me no verso «Minha loucura outros que me a tomem» (poema "D. Sebastião", de Mensagem).

Há quem considere complemento indireto, mas tenho dúvidas.

Muito agradecida pela atenção.

Isabel Maria Leite Araújo professora Guimarães, Portugal 5K

Na frase «meticuloso detetive do passado, este homem foi um gigante na construção da nossa identidade», a expressão «do passado» desempenha a função sintática de complemento ou modificador do nome?

Desde já o meu muito obrigada.

Bernardo Monteiro Estudante Porto, Portugal 7K

Devo escrever «[...] o ato de coragem patriótica» ou «[...] o ato de coragem patriótico»?

Estou mais inclinado para a segunda opção, mas, não tendo a certeza, resolvi colocar a questão.

Agradeço, desde já, a vossa ajuda!