O verbo vir é ou não considerado um verbo de movimento?
Parece uma pergunta estúpida mas não é, tendo em conta algumas considerações que já ouvi sobre o mesmo...
Obrigada.
Se chamamos «plural majestático» ao que usamos quando nos dirigimos, por exemplo, a um rei, como podemos chamar ao plural que se usa, frequentemente, em comunicação científica?
Muito obrigada.
P.S.: Aproveito para agradecer este 25 anos de Ciberdúvidas. Recorro muitas vezes à vossa plataforma! Obrigada!
Na frase «Em boa verdade, de nada importará dizer-se que o ser humano é livre e que possui plena autodeterminação, se as condições básicas da sua subsistência não estiverem garantidas», podemos considerar a existência de que tipo de dêixis?
Poder-se-á considerar dêixis pessoal em sua e dêixis temporal em estiverem?
Existe a palavra regressível? Não encontro referência dela nos vários dicionários que consultei.
Obrigado.
Em «Completam-se hoje 42 anos sobre o dia em que regressei a Lisboa, depois de 10 anos de exílio […]. Pisar o chão de Lisboa no dia 2 de maio de 1974 foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida. […]», há inferências deíticas espaciais?
Se há, quais?
Agradecido
Pensava eu que só em Portugal se dizia «Para/a si, de si, por si, consigo» fora do valor reflexivo, mas leio Nelson Rodrigues e tenho uma surpresa com a reprodução dum diálogo:
«Dr. Alceu, reze menos por mim. Se quiser, não reze nada. Mas seja meu amigo. Apenas isso: — meu amigo. E, se insiste em rezar, vamos fazer uma permuta: o senhor reza por mim e eu rezo POR SI.»
A crônica foi escrita em dezembro de 1967, mas o facto deve ter ocorrido uns dez anos antes, pelo que conheço do coleguismo de Alceu Amoroso e Nelson Rodrigues.
A primeira pergunta é: o autor estava imitando um procedimento típico de Portugal ou já existia no Rio à época? Fico um tanto dúbio porque até a primeira metade do século XX lá ainda se usava a segunda pessoa do singular corretamente. Quando surgiu este valor do pronome si em Portugal? Isto é, quando deixou de ter só valor reflexivo?
Na frase «quando lá estive, a praia parecia agradável», podemos considerar que «parecia» é um deítico temporal (a sugerir simultaneidade)?
Bem-hajam!
Numa sequência de frases como «Eu não sou falador. Já em criança era assim.», podemos considerar que «era» é um deítico que identifica o locutor?
Desde já, muito obrigada!
Na expressão «este ano», o demonstrativo este, habitualmente considerado deítico espacial, poderá ser considerado deítico temporal?
Constatei recentemente em documentos oficiais o uso de SEXA em maiúsculas. Ou seja, em vez de S. Ex.ª, usa-se SEXA.
Acho-o estranho.
É correto ou não?
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