Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Luís Marques Tradutor Lisboa, Portugal 2K

Estou com dúvidas na construção desta frase: «O inacreditável esplendor e beleza daquela vista deixavam-nos de coração cheio.»

Atendendo à concordância em número, não sei se deveria escrever: «Os inacreditáveis esplendor e beleza daquela vista deixavam-nos de coração cheio.» Julgo que não, mas a questão é que o adjectivo «acreditável» refere-se tanto a «esplendor» como a «beleza». Por outro lado, creio ter ouvido um linguista explicar há tempos que, quando o objecto não é quantificável (quando não tem limites concretos), está correcto manter tanto o adjectivo como o verbo no singular, ainda que a frase refira mais do que um desses objectos. Qual a resposta correcta? E qual a explicação?

Muito obrigado.

Carolina Maria Leal Melo Ferreira Estudante Porto, Portugal 30K

Estou com uma dúvida há cerca de dois dias e, como tal, vim consultar o vosso site. Pesquisei aquilo que tinha a pesquisar, e logo me apareceu o resultado: subtipos do sujeito nulo (ou algo do género). Como não está bem explícita a definição de ambos os subtipos (palavra de estudante de 6.º ano), fui procurar noutros sites mas em nada resultou. Peço agora a vossa ajuda... Poderiam enviar-me uma definição mais acessível?

Agradeço a atenção.

Wilson Coutinho Revisor São Paulo, Brasil 7K

«Há que se fazer ajustes de curto prazo», ou «Há que se fazerem ajustes de curto prazo»? Por quê?

Obrigado.

Karoline Angelici Estudante Rio de Janeiro, Brasil 5K

Está correto dizer «Maria, só você mesmo»? Ou devo usar «mesma»?

Adriano Marques Cruz Operário Paris, França 3K

Qual é a forma correcta?

«Não era o que ela conjecturava, a ideia que fazia das suas quedas, dos seus vícios, da sua vida que o irritava, mas a permissividade que se autorizava de o querer admoestar.»

ou

«Não era o que ela conjecturava, a ideia que fazia das suas quedas, dos seus vícios, da sua vida que o irritava, mas a permissividade que se autorizava em o querer admoestar.»

Com os meus agradecimentos.

Daniel Ferreira Professor Póvoa de Varzim, Portugal 3K

Antes de mais,agradeço o contributo que têm dado, ao longo de vários anos, para melhor se compreender, falar e escrever a língua portuguesa.

Na análise da frase, abaixo transcrita, surgiram-me algumas dúvidas.

«A era do petróleo criou prosperidade a uma escala que as gerações anteriores não poderiam sequer imaginar.»

A oração iniciada por que será subordinada adjetiva relativa restritiva, ou subordinada adverbial consecutiva (dado que estará implícito, na subordinante, que «criou prosperidade a uma escala [tal] que...»)?

Agradeço a paciência e disponibilidade!

Fernando Pestana Professor Rio de Janeiro, Brasil 11K

Desejo saber se 1) «o bastante/suficiente» é uma expressão adverbial; e se 2) algum gramático abona tal classificação. Exemplo: «Eu lhe dei um apartamento. Foi um ato generoso o bastante/suficiente do seu ponto de vista?» Realmente, é curiosa esta construção... não encontrei explicação em lugar algum. Por isso recorri a vocês.

Obrigado!

Nazírio Gramät y Cale Editor Lisboa, Portugal 4K

Qual está correcto e porquê?

– «Um milhão e uma pessoa.»

– «Um milhão e uma pessoas.»

Obrigado.

Luís Marques Tradutor Lisboa, Portugal 2K

Estou com dúvidas quanto à construção desta frase:

«Quase toda a estrada estava soterrada pelo lixo.»

Devemos escrever «soterrado por», «soterrado em» ou «soterrado de» – partindo do princípio de que, aqui, «soterrado» é usado como imagem, não sendo a terra a cobrir a estrada?

Muito obrigado.

Sandra M. Pavlov Brasil 3K

«Haja a jogarmos conversa fora!»

Esta frase é correta, ou seria «haja jogarmos conversa fora!»?

Grata.