Referente aos antropônimos germânicos terminados em -ulfo, há alguma prescrição para que sejam registrados sem acento? Ou será que deveríamos utilizar? Me intriga, pois já me ocorreu de notar casos de uso e desuso do acento, muitas vezes no mesmo nome.
Lembro-me imediatamente de Ataúlfo, o segundo rei visigótico conhecido, cujo nome é relativamente bem documentado com acento, embora haja oscilação (vide verbete Decadência e Queda do Império Romano no Ocidente, na Infopédia, que oscila entre ambos no mesmo texto).
Há, claro, os casos de adaptação com -o-, como Rodolfo, mas é uma incógnita para mim acerca dos muitos -ulfos conhecidos, sobretudo dos fins da Antiguidade e Idade Média.
A título de comparação, alguns destes germânicos citados em grego são acentuados (cf. Αριούφος; Ἰνδούλφος; Αταούλφος).
Agradeço de antemão.
Qual a maneira correta de escrever o nome desse município baiano, "Xique-xique" ou "Xique-Xique"?
Qual a origem da expressão «minha jóia»?
Exemplos: «Como vai, minha jóia?» e «Não deu para ir no seu aniversário, minha jóia».
Seria pronome de tratamento?
Obrigado desde já pela resposta.
Será possível ao Ciberdúvidas saber se a origem da palavra cara-metade (um dos cônjuges em relação ao outro) é mitológica?
E em que circunstâncias entrou este substantivo na língua portuguesa? Não encontrei respostas a estas questões em nenhum dicionário que consultei.
Ainda sobre esta designação, será o português a única língua que tem esta palavra formada de cara + metade?
Exemplos: inglês, better half; francês, ma moitié1, âme sœur; espanhol, alma gemela; italiano, anima gemella, etc.
Gostaria de saber se meu sobrenome «De Moura Telles» é composto e quando / onde se originou.
Obrigada.
Há a possibilidade de, na evolução de totu- para todo, aceitar a dissimilação como hipótese de processo fonológico? Ou apenas a sonorização é válida?
Obrigada.
Qual é a palavra dentro da língua portuguesa que representa o termo inglês eggcorn?
Parece que às vezes eles usam a palavra oronyms no lugar, mas oronyms em português é outra coisa.
Um exemplo deles para explicar esse fenômeno:
ex. 1: It seemed to happen all over sudden. (errado) ex. 2: It seemed to happen all of a sudden. (correto) [= «parece ter acontecido de repente»]
Um da nossa língua:
ex. 1: «Batatinha quando nasce esparrama pelo chão.» (errado) ex. 2: «Batatinha quando nasce espalha a rama pelo chão.» (correto)
Não encontro o significado de excramelgado.
Nos dicionários em linha Infopédia e Priberam, assim como no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, no Grande Dicionário de Cândido Figueiredo, no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa e no Novo Aurélio Século XXI, não consta o termo em questão, e inacreditavelmente digitei a palavra excramelgado no Google, e a resposta foi termo desconhecido.
A seguir segue passo abonatório contendo a palavra em causa, na obra de José Dias Sancho, Deus Pan:
«Lavrador farto (só pra lavoira três parelhas), o excramelgado ajuntara uns vinténs com a corcha do Alentejo e, metendo em conta umas courelas que a mulher herdou para as bandas da Barracha, bem se podia garantir que era a sua uma das casas, mais aquelas da freguesia. O Manuel Tomé! Valha-o Deus… Não conheci eu outra coisa! Bastas vezes tive jeito de lhe falar e sempre com prazer lhe apertei a mão calosa dos amanhos.» “Manuel Tomé”, in Deus Pan e Outros Contos, p. 49.
Muito obrigado.
Podemos considerar a forma fadigado já como um arcaísmo, dada a prevalência do uso de fatigado?
Aliás, qual dos termos é mais antigo: fadiga ou fatiga?
Obrigado.
Gostaria de saber qual/quais (o) processo(s) fonológico(s) que se verificaram na evolução do latim REGNU- para reino.
Tenho dúvidas sobre se terá havido apenas uma vocalização do g ou, pelo contrário, uma síncope do g e uma ditongação do e por influência de rei.
Agradecia muito que me esclarecessem.
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