dezena, década e duplo
Os quantificadores numerais dúzia,
dezena, década e duplo
dezena, década e duplo
Gostaria de ficar esclarecida quanto ao seguinte:
1.º – As palavras de sentido coletivo dúzia, dezena e década pertencem à classe dos quantificadores numerais ou dos nomes?
2.º – A palavra duplo pode ser nome, adjetivo e quantificador. Podem dar-me exemplos do seu emprego enquanto adjetivo e quantificador?
Obrigada.
A sintaxe do verbo transformar II
Na frase «Eu transformei o príncipe num sapo», qual a função sintática desempenhada pelo segmento «num sapo»?
Eu interpreto como um complemento oblíquo (X transformar Y em Z), no entanto, perguntaram-me se não poderia ser interpretado como predicativo do complemento direto.
Os meus agradecimentos pelo excelente trabalho que fazem.
Manter-se como verbo copulativo
Na frase «ele mantém-se no hospital», «no hospital» é considerado predicativo do sujeito?
Onde e em que
É possivel utilizar «em que» em vez de onde como pronome para juntar as frases?
Por exemplo: «Conheço uma clínica em que fazem essa cirurgia» em vez de «Conheço uma clínica onde fazem essa cirurgia»?
Obrigado pelo vosso tempo.
Escravidão, substantivo abstrato
O vocábulo escravidão, ou «a escravidão», é um substantivo concreto ou abstrato?
A razão da minha pergunta é a seguinte: enquanto uma pessoa vive livre, ela não é escrava (obviamente), mas sendo arrebatada a sua liberdade num determinado instante da vida, sendo presa e, afastada sua dignidade humana, a escravidão é um fato, entretanto, vindo a sua libertação, a escravidão deixa de existir. Logo, a escravidão só existe enquanto alguém a sofre e outra a pratica.
Sendo assim, a palavra escravidão pode ser substantivo abstrato e concreto dependendo do momento histórico?
Obrigado.
Depois, advérbio de tempo e advérbio de ordem
Em que situação/contexto a palavra depois é advérbio de tempo e em qual ela é advérbio de ordem?
Ele como complemento direto (fala popular)
Corre em Portugal usarem o pronome de caso reto ele como objeto? Por exemplo: «Eu amei "ela".»
Foi uma invenção do Brasil ou teve origens com os portugueses que cá vieram?
Complemento do adjetivo: «a expressão incomum no contexto...»
Lemos comumente que o adjunto adverbial modifica verbo, adjetivo e advérbio e que, na ordem direta, se posiciona no fim da frase. Assim sendo, é separado por vírgulas quando posicionado de outro modo.
Mas essa diretiva não se fragiliza quando o adjunto adverbial modifique, não o verbo, mas o adjetivo? Nesses casos, parece-me que a ordem direta e, portanto, também o uso de vírgulas na ordem indireta dependem de uma análise quanto ao posicionamento do adjunto adverbial em relação ao adjetivo.
Pergunto se, no caso abaixo, a ordem direta não seria esta, sendo assim justificável não usar vírgulas:
«A expressão incomum no contexto requer leitura atenta.» (planeja-se que «no contexto» modifique o adjetivo incomum)
Se o raciocínio acima estiver de acordo com a norma, não só seria correto não utilizar vírgulas na construção acima como o uso delas poderia vincular de maneira indesejável o adjunto adverbial a outro termo:
«No contexto, a expressão incomum requer leitura atenta.» (não me parece aqui que o adjunto adverbial modifique incomum, entendo que modifique o verbo).
Muito obrigado desde já.
«Estar mortinho por» e «estar mortinho para»
Diz-se «estar mortinho por» ou «estar mortinho para»?
Concordância no verso «O rebanho é os meus pensamentos» (Alberto Caeiro)
Não querendo, de todo, desafiar Alberto Caeiro ou qualquer outro dos heterónimos de Pessoa, gostaria de (melhor) compreender a regra que permite escrever o seguinte: "O rebanho é os meus pensamentos"
Bem sei que se aplicam regras específicas quando se utilizam nomes colectivos. Porém, aplicando a mesma lógica, peço-vos que me indiquem se os próximos exemplos estão ou não correctos:
«O público é as minhas emoções.»
«A multidão é as minhas reivindicações.»
Grafia de acordo com a norma ortográfica de 1945
