Na aplicação da frase «Consulte-nos para conhecer o produto com mais pormenores/pormenor», devo utilizar a palavra pormenor no singular, ou no plural?
No meu entender, como a frase indica que o leitor deverá conhecer mais de um pormenor, deve ser utilizada a palavra no plural, pormenores, porém, fui corrigido por uma outra pessoa que insiste que devo utilizar no singular, pormenor. Porém, esta pessoa não me forneceu nenhuma explicação gramatical válida para comprovar a sua afirmação.
No meu ofício sou frequentemente confrontado com a expressão «quanto (...) tanto», como por exemplo, «quanto maior a casa, tanto mais quartos tem». A utilização de tanto é obrigatória, ou pode suprimir-se e escrever-se «quanto maior a casa, mais quartos tem»?
Obrigado pelo esclarecimento.
Em «Os falantes se alternam», a voz é reflexiva recíproca? Justifiquem com carinho.
Abraço.
Estou com dificuldade em perceber o que são os argumentos internos, externos e adjuntos do predicador.
Por exemplo, na frase: «O Pedro perdeu a camisola na faculdade hoje de manhã.»
«perdeu» — predicador
«a camisola» — argumento interno?
Obrigada pela ajuda.
Gostaria que me definissem e me dessem exemplos das várias competências da linguagem: competência comunicativa, competência linguística, competência metalinguística e competência textual.
Era urgente. Obrigada.
Gostaria de saber se, segundo a norma culta da língua portuguesa e se tratando de um registro mais clássico, seria possível a seguinte construção com o imperativo do verbo dar: "dá-me-la" ou "dá-me-lo", na segunda pessoa do singular:
"Mas, se na recôndita morada da tu' alma
Inda há um segredo, dá-me a tua confissão:
DÁ-ME-LA."
Desde já muito agradeço.
A que classe de palavras pertence relativamente quando utilizada no sentido de «em relação a».
Colegas me perguntaram se o uso de relativamente no exemplo abaixo estava correto:
«Efetuamos a revisão dos procedimentos fiscais adotados na apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social, relativamente ao período compreendido entre 01/01/02 e 31/12/07.»
Respondi que estava correto e "caí na besteira" de dizer que era um advérbio de modo que poderia significar:
1. de forma relativa, de forma considerável:
«A instrução pública é relativamente universal.»
2. em relação:
«Relativamente ao teu pedido, foi recusado.»
3. comparativamente:
«Este, relativamente àquele, é maior.»
Porém, retrucaram que, se era um advérbio de modo, o que estaria modificando?
Pois bem, se não é um advérbio de modo, o que é então?
Estamos ansiosos aguardando uma explicação!
Muito obrigada.
Existe alguma regra que explique o emprego dos advérbios de lugar aqui, aí e ali ou cá e lá? Estas palavras traduzidas para o alemão têm o mesmo significado, o que torna mais difícil explicar quando se usa uma ou a outra.
Domino o português como língua estrangeira. Há algum tempo, procuro entender as frases com gerúndio a partir de um ponto de vista pragmático, isso quer dizer que, sem cair no estudo da nomenclatura para diferentes orações subordinadas (onde o gerúndio se mostra importante), parto para o estudo simples do significado de cada oração com gerúndio que encontro. E eis que uma frase interessante cruzou o meu caminho, cito-a dentro do contexto:
«Turistas, há poucos na semana, só o suficiente pra dar ao pessoal que vive de conduzir charretes algo que fazer. Quase não se nota sua presença, tirando fotos e almoçando peixe frito.» (Paraíso em cativeiro, Cecilia Giannetti, Folha de São Paulo, C2, 21.10.2008)
O texto evidentemente está escrito em estilo não formal, como é indicado pela forma "pra" em vez de para.
Mas mesmo assim o uso do gerúndio aqui me intriga e me instiga. O que se quer dizer aqui me parece ser o seguinte: «Quase não se nota a presença dos poucos turistas que costumam tirar fotos e almoçar peixe frito.»
Mas a frase «Quase não se nota sua presença, tirando fotos e almoçando peixe frito» parece então recorrer ao gerúndio para referir-se a um substantivo («os turistas») de uma frase anterior. Mesmo sendo um estilo coloquial, toda a forma de "referenciar as coisas" nesta frase me parece um pouco solta, irregular e confusa demais? Ou estou eu errado, e esta frase está corretíssima no que tange os gerúndios e sua função sintática?
Nas escolas brasileiras, um aluno de nacionalidade portuguesa tem de escrever em português do Brasil, ou é permitido escrever no português que o aluno está habituado (português de Portugal)?
A mesma pergunta mas para um brasileiro numa escola em Portugal.
As perguntas são porque sempre me dizem que eu tenho de escrever em português de Portugal, caso contrário será considerado erro.
Desde já agradeço a atenção.
Obrigada.
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