Gostaria de esclarecer uma dúvida: «ao mesmo tempo (que?)» é uma conjunção? Se sim, é uma conjunção subordinativa?
Muito obrigada.
A frase «Semeia benefícios e terás colheita de bênçãos» é período composto, e o predicado das duas orações é verbo-nominal?
«Os ventos sopravam de feição para eles», ou « Os ventos sopravam à feição deles»?
Vi a pergunta acerca do «telefonar para trás» e o comentário feito acerca da vizinha, etc. Acho que não devemos simplificar... Sou brasileira e vivo na África do Sul, onde convivo com "portugueses" das mais diversas procedências (há muitos madeirenses aqui, muitos angolanos, moçambicanos cuja língua materna é português, e portugueses de Portugal). Já vi de tudo e até mesmo escrevi um glossário para a Unisa comparando expressões brasileiras e portuguesas. Aqui muita gente, de origem madeirense, usa o «telefonar para trás», com o sentido «retornar a ligação», «ligar de volta». A mim, causava muito espanto no início, achava que era uma tradução literal do «call you back», mas vejo ser bem difundido... deve haver uma explicação mais completa para isso...
Na frase «Certo candidato a escritor apresentou um soneto de sua autoria ao poeta», gostaria de saber se o a é uma preposição de tempo, lugar ou movimento e porquê.
Faz favor, explique a diferença entre as preposições de e com nas locuções seguintes:
«chá com leite» — «chá de limão»; «torrada com manteiga» — «sanduíche de fiambre».
Obrigada.
Como se diz? «Dados necessários à simulação», ou «Dados necessários para a simulação»?
Fiquei confusa com uma explicação que Sara Leite deu no dia 8 de Fevereiro de 2008 relativamente à indeterminação do sujeito e ao facto de se poder usar pronomes indefinidos para indeterminar o sujeito. Eu sempre pensei que os pronomes indefinidos, semanticamente, remetiam para um sujeito sem determinação definida, mas que, sintacticamente, desempenhavam a função de sujeito simples. Não sei se isto consiste em alguma alteração trazida pela TLEBS. Agradeço desde já a disponibilidade (que sempre demonstram) para esclarecer esta minha dúvida.
Li esta frase: «Uma prova de que é opcional é o facto de poder ser omitido sem que a frase deixe de ser gramatical:» num artigo em Ciberdúvidas intitulado «Sem sela» é complemento circunstancial – I, da autoria da senhora Ana Carina Prokopyshyn.
A minha dúvida prende-se com «ser omitido» sobretudo depois de o meu Word me aconselhar a «ser omisso».
Numa consulta ao sítio de Mark Davies encontrei apenas três frases com “ser omitido”, ao passo que no Google encontrei um infindável número de casos.
Pergunto, pois, qual das duas está correcta?
Tendo em conta as regras dos particípios, dir-se-ia que seria «ser omisso», porém, são mais as vezes que vejo «ser omitido» que o contrário. A não ser que algo me esteja a escapar…
Gostava igualmente de deixar aqui esta frase que me parece ambígua: «Pelo meio, a voz de I Will always Love You, teve problemas com a filha, Bobbi Kristina, de 15 anos, que alegadamente a terá tentado matar», in revista Maria.
Quem tentou matar quem, a filha a mãe, ou esta a filha?
Agradecida.
A forma perifrástica é constituída por um verbo principal, no infinitivo ou no gerúndio, e um verbo auxiliar, no tempo que se quer conjugar. Por isso, gostaria de saber se está correcto dizer-se «vou ir», sendo que se trata de um pleonasmo.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações