DÚVIDAS

A definição de equivalente
Trabalho na construção civil e deparo-me com um problema de interpretação da palavra equivalente. Num caderno de encargos, ocorre a designação de equivalente, cujo contexto é a aplicação de uma armadura de iluminação. Faz-se menção a «uma armadura x ou equivalente», e neste momento estou com o problema de fazer entender que equivalente não é o mesmo que igual.Neste sentido, solicitava apoio, por exemplo, para a definição de equivalente, suportada de alguma forma em conteúdos credíveis na área da linguística portuguesa, e/ou outra forma de apoio que considerem conveniente a este assunto.
Ainda a grafia co-seno
A minha questão prende-se com o facto de se dever escrever "cosseno" ou "co-seno". Parecer-me-ia lógico considerar "co-seno", dado que temos sempre um seno e um co-seno. Por outro lado, como apenas se usa co- quando significa "a par de", fico com uma dúvida. Seno e "co-seno"/"cosseno" não são coisas iguais, mas, de alguma forma, opostas. Num triângulo rectângulo, o seno é o lado oposto sobre a hipotenusa, enquanto o co-seno/cosseno é o lado adjacente sobre a hipotenusa. Quando falamos de co-autores, ambos têm o mesmo estatuto, de autor. O mesmo não se parece passar com seno e "co-seno"/"cosseno". Se falarmos da tangente (tg) e da co-tangente/cotangente (cotg), ainda se nota mais esta diferença, dado que temos que tg x = 1 / cotg x. Aproveito também para perguntar qual a forma que se deve dar às respectivas funções inversas: "arco seno"/"arco-seno"? "arco co-seno"/"arco cosseno"/"arco-co-seno"/"arco-cosseno"? etc... Nota: «"arco seno"/"arco-seno" de x» significa «arco (ângulo) cujo seno é x». N. E. – Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, o prefixo co- junta-se sempre ao segundo elemento, sem hífen, conforme se explica na resposta n.º 24 008.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa