DÚVIDAS

Topónimos estrangeiros no Brasil e em Portugal
Há, notadamente, diferenças na grafia dos nomes dos países e das cidades no Brasil e em Portugal, como Irã e Irão; Moscou e Moscovo, Liechtenstein e Listenstaine/Listenstaina. Gostaria de saber o verdadeiro porquê disso. Parece-me – mas não sei se estou certo disso – que as formas europeias são tentativas de um aportuguesamento maior, para talvez enfatizar o gênero do nome do país, e que as formas brasileiras são, limitadamente, tentativas de aproximar a grafia e a fonética da forma local. Estou certo disso? Qual o verdadeiro motivo dessas diferenças? Obrigado.
Paguel, paguer ou pajer
Li este texto onde surge a palavras "pageres" e "pager" que tudo indica, atendendo ao contexto, tratar-se de um tipo de embarcação (na Índia séc.XV ou XVI: «Então [Vasco da Gama] mandou aos batéis que fossem roubar os pageres que eram dezasseis e as duas naus,...» E, mais à frente: «...Então o capitão-mor mandou a toda a gente cortar as mãos e orelhas e narizes e tudo isto meter em um pager, em o qual mandou meter...» Não encontrei o termo em nenhum dicionário nem enciclopédia que não fosse com o habitual significado de "pager", palavra inglesa. Por isso recorro a vós solicitando que me possam esclarecer sobre o assunto. Muito obrigado.
O plural de inverosímil
Percebi recentemente que teria tendência a escrever "inverosímel" em vez de inverosímil. Intrigada, procurei encontrar uma explicação para esta tendência e percebi que, além de normalmente se pronunciar "inverosímel", o plural de inverosímil segue a regra de formação do plural das palavras terminadas em -el – inverosímeis. Esta constatação despertou-me a curiosidade pela etimologia da palavra, mas não encontro nada que justifique a terminação em -il com plural em -eis. Agradeço desde já uma eventual explicação, se a houver.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa