Há o plural do substantivo adjetivado quando ele não indica cor? Exemplos: "homens-máquinas", "eventos-monstros", "laranjas-limas".
Verifiquei que havia um esclarecimento prévio acerca do galicismo naif mas apenas sobre a questão do género. A minha pergunta é dupla: tem a ver com a correcta ortografia dessa palavra em português (usa-se ou não o trema: naïf) e com a sua conjugação no plural. Devo dizer «motivos naif de uma tapeçaria», ou «motivos naifs de uma tapeçaria»?
Obrigado, desde já, pela atenção dispensada.
Gostaria de saber se ambas as expressões estão correctas, mudando apenas a interpretação, ou só uma delas é válida e porquê:
— «qualquer limitação de horários»;
— «quaisquer limitações de horários».
Agradeço, desde já, a atenção dispensada.
A regra que orienta a flexão de adjetivos compostos ensina que se deve variar apenas o segundo termo da composição, se este for isoladamente um adjetivo, à exceção de alguns casos como surdos-mudos, azul-marinho e azul-celeste. Pois bem. Considerando o uso de substantivos que denotam cores e que podem ser utilizados como adjetivos invariáveis (rosa, violeta, cinza, laranja, abóbora, anil, cáqui, vinho, turquesa, ocre, sépia, salmão, creme, esmeralda, gelo, chocolate etc.), isto é, de dois gêneros e dois números, gostaria de saber se, no caso de um adjetivo composto, o segundo termo, sendo isoladamente um adjetivo, sofrerá flexão. Assim, devemos escrever e dizer «vestes laranja-vivo», ou «vestes laranja-vivas»? Tendo a pender para a segunda opção, procedo com coerência?
Obrigado pelos ótimos serviços prestados à língua portuguesa e a seus falantes.
É normal escrever-se um substantivo no singular acompanhado da terminação do seu plural entre parêntesis, por exemplo, documento(s) ou autor(es).
Gostaria de saber se o mesmo também se aplica a substantivos cujo plural se forma mudando:
ão em ões/ão em ães, por ex.: organização(ões)?
al, el, ol, ul mudando o l em is, por ex.: metal(ais)?
Não me parece correto, uma vez que a formação do plural não ocorre com a simples junção de um s, mas, sim, com a troca de ão por ões, por isso a minha dúvida.
Muito obrigada.
Tenho uma dúvida sobre a utilização do pretérito perfeito e do pretérito mais-que-perfeito.
Rigorosamente, a sentença «Antes de morrer, ele deixou um testamento» estaria errada? Haveria de ser necessariamente a forma correta «Antes de morrer, ele deixara um testamento»?
Como não encontro no Ciberdúvidas uma resposta clara sobre o plural dos nomes compostos, nomeadamente os que integram dois substantivos, gostaria de saber: eleitores-fantasma, ou eleitores-fantasmas? Empresas-fantasma, ou empresas-fantasmas? Cidades-fantasma, ou cidades-fantasmas? Crianças-soldado ou crianças-soldados?
É que ando a ler e a ouvir na comunicação social portuguesa as duas formas, indiscriminadamente...
Muito obrigado.
Gostaria de saber o aumentativo de caderno.
Gostaria de saber o aumentativo de trabalho.
Após ler seu artigo sobre o assunto, continuo na dúvida sobre a tradução de um termo em inglês que deverá se repetir muitas vezes role-model (profissional, empresa, candidato, organização, etc.).
1. Devo usar hífen, ou não?
2. Como fica a flexão no plural?
Ex.: «profissionais(-)modelo», ou «profissionais(-)modelos»;
«candidatos(-)modelo», ou «candidatos(-)modelos»;
«empresas(-)modelo», ou «empresas(-)modelos»?
Estes termos serão usados em todo o material de comunicação da empresa, daí a minha preocupação em evitar erros crassos.
Desde já agradeço.
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