DÚVIDAS

O plural de pára e de pêra (grafia de 45)
Agradeço a vossa resposta a uma pergunta que fiz há poucos dias, relativamente à grafia do plural de pára (pára-quedista), segundo o antigo AO. Mas, agora, fico sem perceber por que razão é que, se o plural de pára é páras, o de pêra é (como confirmei no Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora) peras, e não pêras. Julgo que pêra tem acento devido à existência do termo arcaico pera; e pára, por haver para. Dado nem pera nem para terem (como é óbvio) formas plurais (ao contrário de pelo, motivo por que o plural de pêlo é pêlos), não entendo a diferença na formação dos plurais de pêra e pára. Poderão explicar-me, por favor? (Repito que a pergunta se refere às grafias segundo o antigo AO.)
O adjetivo cheia
Ao resolver uma questão duma prova aferida de treino para o 4.º ano, tive dúvidas na resposta correta, uma vez que alguns alunos deram várias respostas. Na prova, a questão vinha assim: «Lê a seguinte frase: "A cesta vinha cheia de carapaus frescos." Reescreve a frase, colocando o adjetivo no grau superlativo absoluto sintético.» A maioria dos alunos identificou o frescos como sendo o adjetivo e escreveram «fresquíssimos», mas outros tantos identificaram a palavra cheia como sendo o adjetivo. Qual é de facto a classificação morfológica da palavra cheia? E como devia ser reescrita a frase?
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa