Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Semântica nominal
João Carvalho Reformado Ponta Delgada, Portugal 5K

Gostaria de saber o que significa o termo «usufruto penhorado».

António Barradas Tradutor Maputo, Moçambique 5K

Escreve-se «Manual sobre corrupção, criminalidade organizada e económico-financeira» ou «Manual de corrupção, criminalidade organizada e económico-financeira», sendo certo que o dito manual não trata de ensinar a corromper, a cometer crimes, etc.?

Álvaro Faria A{#c|}tor Lisboa, Portugal 8K

Lê-se e ouve-se frequentemente «de Sir Y» ou «de Lord(e) X». Penso que isto segue um certo hábito de prescindir do artigo definido associado a nomes, nas traduções do inglês («Andrew levantou-se»). Mas não será um português mais "normal" usar «do Sir Y» e «do Lord(e) X», à semelhança de «do Comendador Z», assim como «o Andrew levantou-se»?

Quanto a «Sir», «Lord(e)», «Comendador» (tal como «Rei», «Presidente», «Engenheiro», etc.), quando a preceder um nome, creio que o uso de maiúscula ou minúscula inicial («Sir Peter» ou «sir Peter») é apenas uma questão de gosto, eventualmente para dar maior ou menor relevância ao título em questão ou para tratar com maior ou menor deferência a pessoa referida. Estou correcto?

Obrigado.

Mauro Bartolomeu Professor Ribeirão Preto, Brasil 2K

Consultei a questão que responde parcialmente à minha dúvida [...]. Embora minha questão incid[a] sobre o gênero, e não sobre o número, o fato de o uso em Portugal ser distinto demonstra que na verdade não existe nenhuma norma com relação a isso, mas apenas hábito linguístico, correto? Porém, uma nova dúvida surgiu com essa informação: por acaso em Portugal se refere a uma banda feminina como «as L7» ou «as Smashing Pumpkins» (artigo feminino)?

Grato. Sucesso!

Sílvia Nóbrega Estudante Funchal, Portugal 9K

Posso considerar sandália como sendo uma palavra da família de sapato?

Maria Rezende Estudante São Paulo, Brasil 5K

Posso dizer: «dentro de água» ou «dentro da água»? A frase é: «As crianças brincam dentro de água.»

Em Portugal, qual é a diferença entre churrascaria e churrasqueira?

Manuela Matos Docente Ponte de Lima, Portugal 5K

Gostaria de saber se o nome colectivo gente é contável ou não contável.

Obrigada

Liliana Sanches Médica veterinária Porto, Portugal 23K

Gostaria de saber se o verbo ligar (entenda-se «ligar telefonicamente/telefonar») se conjuga «Vou ligar com», ou «Vou ligar a/para».

Agradeço a atenção.

João Luís Barreira Médico Porto, Portugal 5K

Gostaria de saber qual a origem etimológica da palavra exantema (erupção cutânea com vermelhidão sem pústulas) uma vez que encontro referências à proveniência quer do latim exanthema, pelo grego exanthema, de exanthein, florescer, brotar, de ex- + anthos, «flor», quer, noutras citações, como oriundo da composição de "exa/nt/ema" ("exa" = exterior) e "ema" (hema = sangue), «sangue que vem para fora»?

Obrigado.

Luís Amaral Afonso Investigador reformado Lisboa, Portugal 3K

Ouvido no História (15/4/2009) versão portuguesa (?) Santa Claus, Pim Pam Pum (Audiovisuais):

1. «Houve 30 fatalidades [ing. fatalities] num desastre ocorrido, anos atrás, no estádio do Liverpool.»

E ainda:

«... o salão serviu de sala de morte temporária» (formidável! afinal, ela não é definitiva…)

Quem ensina [a estas pessoas], de uma vez para sempre, que difere de: «sala temporária de morte» (de acolhimento dos cadáveres)?

2. /lazulí/ acentuada na última sílaba em vez do correcto lazúli, grave.

3. «armada… de navios»!

Eu explico aos neófitos: não há qualquer redundância, a especificação é indispensável, pois por aqui é vulgar encontrarmos army traduzido por armada.

4. "Plantaformas".

5. «"A luxuriosa" cabine do Capitão»: o [...] tradutor queria dizer apenas luxuosa. É o falar difícil: luxuriosa, que tem acepção muito diferente, é sempre escolhida, pois fica muito mais pirotécnica, para embasbacamento dos ignorantes.

6. /mediúcres/ por medíocres.

7. "Reino Médio", em vez do normal Império do Meio (China).

8. /Ormuze/ por Ormuz.

Agora, peço a Ciberdúvidas, um favor: insisti, junto dos teimosos exterminadores do verbo pôr, até a voz ficar rouca, que a mais das vezes não é substituível por colocar. Essa prestimosa gente dos meios de comunicação convenceu-se de que pôr constitui trabalho exclusivo das galinhas (e de outras aves).

E assim se vai ensinando o povo, por estas boas almas.