O meu grande agradecimento ao ciberduvidas. E felicitações pelo contributo para a Língua Portuguesa.
A resposta foi dada em várias entradas. Parece consensual esta forma:
«— Amanhã vai chover — disse o Manuel. — O céu está muito escuro. Neste exemplo, o primeiro travessão serve para introduzir a fala da personagem (3), e o segundo, para separar o que é fala da personagem do que é discurso do narrador. O primeiro ponto justifica-se porque termina o período (2). O terceiro travessão é de novo sinal de introdução do discurso directo e termina com a pontuação respetiva. Como o locutor é o mesmo, não há mudança de linha.»
Encontro uma forma diferente de pontuação e de uso da maiúscula na frase intercalada num autor e peço esclarecimento sobre a sua correção e aceitação:
A «– Nem desses plenários tive conhecimento. – Garanti. – Nada tenho a ver com isso.»
B «– Simplifiquei ao máximo e menos do que isto é impossível. – Explicou. – Mas eles não querem estudar e não vão concordar com nada.»
C «– Como não há?! – E eu próprio fui procurar aquele produto insubstituível. – Ora vê! Está aqui!...»
Muito obrigada.
Gostaria de saber se podemos colocar vírgula a seguir a um complemento direto, quando este inicia a frase, como por exemplo na seguinte frase: «O livro, deu-lhe ele.»
E poderá acontecer o mesmo com o complemento indireto?
Muito obrigada.
Como estudante universitário, decidi comprar dois exemplares de Alice no País das Maravilhas traduzidos por duas tradutoras diferentes. No seguimento da leitura destes livros, deparei-me com umas dúvidas relativas à pontuação.
Em primeiro lugar, está correta a frase «Alice começava a aborrecer-se imenso de estar sentada à beira-rio com a irmã, sem nada para fazer: espreitara uma ou duas vezes para o livro que a irmã lia, mas não tinha gravuras nem diálogos»? Está correcto o uso da preposição de, ao invés da preposição por, que, no meu ver, me parece ser mais correta? E o uso dos dois pontos?
Em segundo lugar, tendo por base a frase «Em primeiro lugar, tentou lobrigar qualquer coisa lá em baixo e perceber para onde ia, mas estava demasiado escuro; depois, olhou para as paredes do poço...», não seria mais correto reformulá-la da seguinte maneira: «Em primeiro lugar, tentou lobrigar qualquer coisa lá em baixo e perceber para onde ia. Mas estava demasiado escuro; depois, olhou para as paredes do poço...»?
As minhas dúvidas prendem-se, pois, com a pontuação, as preposições e os sinais de pontuação que acompanham a conjunção mas.
Grato pela atenção.
Retorno à consulta feita por mim e respondida em 13/02/2019, para saber qual seria a melhor escolha para a pontuação para o final da frase «Com que então, o maroto do tio Jonas enviava aquele montão de inutilidades sem ao menos apreciá-las completamente(!?)»
Ponto de interrogação ou de exclamação?
Obrigado mais uma vez.
Já fiz uma pesquisa exaustiva em diferentes gramáticas e em muitas entradas do Ciberdúvidas, mas continuo sem chegar a uma resposta conclusiva. Percebo que a utilização da vírgula é um tema movediço, mas a minha dúvida tem que ver com uma utilização específica, ou, pelo menos, circunscrita.
Nas orações condicionais e estando a subordinada depois da subordinante, a vírgula antes da conjunção se é obrigatória?
Se em frases como:
«Se amanhã ele não vier, vou procurá-lo.»
«Se ele não tivesse chegado a tempo, ela ter-se-ia zangado.»
A inserção da vírgula é obrigatória e não me causa dúvidas, já em frases como as seguintes o mesmo não é tão óbvio.
«Seria agradável aceitar a teoria da mãe, se não tivesse uma falha crucial.»
«A estratégia dela ficou clara — desconfiava que ele adiaria qualquer confronto agendado, se lhe dessem hipótese.
Consultando Rodrigo de Sá Nogueira, vemos que ele defende a inclusão da vírgula. Mas, por exemplo, o consultor do Ciberdúvidas Carlos Rocha na entrada «Sobre valores da conjunção se» já sente necessidade de justificar a sua inclusão por não ser obrigatória.
Posso contar com a sua prestimosa ajuda para resolver esta dúvida com todas as explicações que achar necessárias e pertinentes?
O ponto utilizado na abreviatura de uma palavra é dispensado quando a palavra abreviada termina uma frase, servindo o ponto final da frase para abreviar essa mesma palavra. Em resposta a pergunta anterior, ficou claro que o mesmo não se passa se a frase terminar com um outro sinal de pontuação diferente. No entanto, é comum ver-se o uso da abreviatura de "observações" normalmente seguida de dois pontos, sem o ponto da abreviatura da palavra [Obs:]. Isto é aceitável?
Gostaria que me explicassem, se possível, a regra de entrada de capítulo, no qual a primeira linha do capítulo não tem tabulação (avanço) mas as primeiras linhas dos parágrafos seguintes têm.
Gostaria de saber se há casos em que é correto iniciar uma frase com a conjunção "ou". Eis um exemplo: Nunca ganho nada. Ou, se algo ganho, perco logo em seguida. Muito obrigado.
Em português, como é que se pronuncia "Santorini"?
Obrigado!
Gostaria de saber se neste caso é usada a vírgula ou não:
«Se ele não quer é porque não gosta.»
Ou:
«Se ele não quer, é porque não gosta.»
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