Por vezes, é muito difícil a distinção entre o complemento do nome e o modificador do nome.
Ao resolver um exame nacional, deparei-me com a seguinte sequência: «(...) Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões...»
Não entendo o porquê do uso da vírgula pela parte do IAVE, porque se trata de uma relação de autoria, motivo pelo qual teoricamente deveria ser complemento do nome. Podem esclarecer-me?
Obrigado, desde já, pela vossa disponibilidade e idóneo apoio.
Estou a traduzir um texto do inglês que usa a expressão scare quotes, referindo-se, claro, à função que o uso das aspas cumpre no texto em questão: expressar dúvida quanto à legitimidade do uso do termo ao qual as aspas se aplicam.
Gostaria, portanto, de saber se existe alguma referência bibliográfica que contenha uma lista das várias funções das aspas, incluindo uma designação 'oficial', caso esta exista, dessas várias funções. Em suma, procuro uma tradução (que não seja uma paráfrase) para scare quotes. O objectivo é evitar uma nota do tradutor ou/e tornar a tradução deselegante.
Obrigado.
O «Campeonato Nacional de 2019/20». Segundo as normas da língua, o correcto seria usar um hífen em vez da barra («2019-20»)?
[Refiro-me], não à forma de escrever uma data, mas sim um acontecimento que começa num ano e termina no seguinte, como Campeonato Nacional de 2019/20.
Em vez da barra deve usar-se um hífen (2019-2020)?
[N.E. – O consulente escreve conforme a norma anterior ao acordo ortográfico atualmente em vigor.]
Fiz diversas leituras (inclusive aqui), porém nada sanou a minha dúvida. Peço aos senhores um esclarecimento ou apenas uma referência para eu consultar.
O adjunto adverbial e a oração adverbial possuem o mesmo papel: modificador. Há autores até que chamam de adjunto adverbial em forma de oração (as orações adverbiais), até aqui, tudo bem! mas... quando vamos à pontuação que é o problema!
Os adjuntos adverbiais no final não são separados dos termos anteriores, as orações adverbiais também deveriam seguir a mesma Regra: "Não veste com luxo porque o tio não era rico." (Machado de Assis, OC, II, 204.)
Porém... A vida não é feita apenas de momentos bons: "Ceamos à lareira, que a noite estava fria." (A. Ribeiro, M, 44.)
Qual motivo das orações adverbiais na forma direta (após a principal), ora estão com vírgula, ora não?
Escreve-se "SL Benfica", "Sporting CP" e "FC Porto" ou "S.L. Benfica", "Sporting C.P." ou "F.C. Porto"?
A minha dúvida está relacionada com a expressão «não me diga que...», e saber se o seu uso pressupõe uma dúvida (ou uma questão).
Se escrevo «não me diga que o acontecimento X teve lugar. (ponto final)», é correto (e habitual) pressupor que se está a questionar o acontecimento X?
Assim sendo, é legítimo afirmar que nem todas as questões têm necessariamente de terminar com um ponto de interrogação?
Desde já, obrigado.
O uso da vírgula nas situações abaixo se justifica? Não estariam elas separando elementos que têm relação sintática (no caso, o sujeito ‘«você’» do predicado ‘«gosta’»)?
Na fala, há uma pausa enfática depois do pronome, o que, acredito, deve induzir muitos escreventes a utilizarem a vírgula supondo ser ‘«você»’ um vocativo. Exemplos:
«E você(,) como está?»
«E você, vai passar as férias onde?»
Fico agradecido pela atenção.
O uso das conjunções coordenativas em final de período é gramatical?
P. ex., em construções como «Ontem choveu; não levei guarda-chuva, porém», ou «Não estudei para o exame, não fui aprovado, portanto?.
Se for, qual seria a pontuação correta para essas orações?
Grato.
«Hoje ele é consultor de leitura rápida e memorização, e acredita que o número de livros que lemos é, SIM, importante.»
Gramaticalmente, o uso da vírgula para isolar o sim no meio de frases é obrigatório?
«Eu gosto, sim, de você.» Correto?
Grato!
–
Na frase «O filme cujo guião a Ana escreveu foi premiado» (= «A Ana escreveu o guião do filme»), devem ser ou não colocadas vírgulas na oração subordinada? Podemos considerá-la uma oração subordinada adjetiva relativa restritiva?
Obrigada.
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