A relação da palavra oxítona com o nome da região Occitânia (França)
Gostaria de saber se há alguma relação da palavra de origem grega oxítona com o nome da região, Occitânia, e a língua, Occitan, do sul da França e partes da Itália e Espanha.
Novo acordo: -ámos, pôde, -eem, -ê (acento diferencial)
Sou autora de uma gramática da língua portuguesa para italianos. Estou a fazer um folheto, a pedido da editora Zanichelli, para inserir em cada volume sobre o acordo ortográfico. A minha dúvida está na supressão do acento gráfico diferenciador nas paroxítonas na flexão de alguns verbos. Assim: amámos perde o acento? pode/pôde?
E a grafia de crê, lê, vê, crêem, lêem, vêem? Continua?
Obrigada pela atenção.
Língua-mãe
«Língua mãe», ou «língua-mãe»? No Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea aparece «língua mãe», mas não estou certa. E «mãe pátria»?
Desde já obrigada.
«CD (de) áudio»
Por gentileza, gostaria de saber se "CD-áudio" fica assim como está escrito: com hífen e áudio com acento, ou seja, aportuguesado. Ou deveria ficar "CD-audio"?
Muito obrigada!
«Prancha na neve», «surfe na neve»
Gostaria de saber se existe uma tradução ou uma palavra equivalente para o termo snowboard — um esporte, eu já pensei e ouvi falar em «surfe na neve», «prancha na neve».
Na sua opinião qual seria a melhor tradução ou, se houver, o equivalente em português para esse termo?
O bom seria traduzir ou encontrar um equivalente em português, pois, na minha opinião, não seria muito bom aportuguesar a palavra...
Desde já agradeço.
Novamente mídia, média e "media"
A directa assimilação de palavras estrangeiras, adaptadas à grafia ou à fonética, não é novidade em Portugal.
É de estranhar que os léxicos portugueses incluam uma "corrupção" fonética do termo inglês media (em inglês diz-se "mídia") que é usado em diversos contextos com significados diferentes:
— meios de comunicação social, suportes de dados, formatos de ficheiros áudio e vídeo.
Das novas palavras relativas à ciência computacional já inseridas nos dicionários e que por não terem correspondências ou homónimos foram adaptadas ao novos significados: clique/clicar (click), disquete (diskette), formato/formatar (format), etc.
Ser contra estes estrangeirismos é no mínimo bacoco, pois o vocabulário provém do inglês e contra isso não há nada a fazer, excepto evitar as divergências entre original, o significado e a sua tradução.
Dada a troca de sons, do inglês para português, o e inglês diz-se "i", devia-se neste caso particular de media adoptar a fonética em detrimento da grafia. Ou seja "mídia".
O principal problema é que as crianças e os jovens que se deparam com a palavra media ou média ambas com significados muito diferentes da palavra original em inglês. Se por um lado media é um tempo do verbo medir («eu/ele media»), média é o «quociente da divisão de uma soma pelo número das parcelas».
A minha pergunta é: como é que se pode "oficializar" um "erro de dicção de uma palavra inglesa" em dicionários respeitáveis, perpetuando assim esse erro, e afectando de sobremaneira a credibilidade dos responsáveis desses dicionários que aparentemente não sabem falar inglês?
Sobre as palavras progenitor e genitor
Gostaria de saber se progenitor e genitor são sinónimos e, em caso afirmativo, qual dos dois é preferível empregar actualmente.
Obrigada.
Novo acordo: a palavra inspecção
Na palavra inspecção, o c antes de ç indica que a pronúncia do e anterior é aberta (é) — não é essa a origem desta grafia?
Porque é que o Acordo não diferenciou os casos de consoantes mudas e inúteis destes outros casos em que, sendo mudas, têm porém função útil e evidente?
Novo acordo: Egito/egípcio e ótimo/óptimo
Desde já, gostaria de formalmente registar meu agradecimento à Vossa Senhoria D´Silvas Filho por ter-me tão gentilmente respondido noutra questão.
Quanto a prolação do p em Egipto aí em Portugal e demais países lusófonos, vejo que a maioria, se não todos os especialistas, diz que é mudo; mas eu gostaria de saber o porquê de este mesmo p ser prolado no prefixo egipto em vocábulos como egiptologista, egiptólogo, egiptologia. Por que pode-se prolar o p num prefixo e não se pode prolar num substantivo — ou ao menos por motivo de congruência mantê-lo intacto em Egipto?
E quanto a palavra óptimo — eu consultei o sítio da Academia Brasileira de Letras e vi que lá está, em seu vocabulário, consignada a forma vocabular tanto com p como sem ele; ficando óptimo ao lado de ótimo, pelo que entendi uma facultatividade aparente. Esta continuará lícita com a entrada em vigor do Novo acordo Ortográfico? Só passará a escrever-se ótimo sem o p em Portugal e demais países lusófonos?
Obrigado por vossa atenção. Um grande e fraterno abraço para vós.
A grafia do termo marca-passo
É complicado quando há várias respostas para uma única pergunta! Minha dúvida é: como se escreve "marcapasso"? Segundo o dicionário de Cegalla, marca passo; Academia Brasileira de Letras, marca-passo; "marcapasso", em sites. Afinal, qual a escrita correta?!
