Imaginando, por exemplo, que se tem um artigo com uma lista das várias categorias de veículos existentes, e exista uma alínea desse artigo que diz o seguinte:
«Categoria B: Carrinhas de transporte de mercadorias e carrinhas de transporte misto até 3000 quilos.» A qual das carrinhas se referem os 3000 quilos? Referem-se apenas às carrinhas de transporte misto, ou às duas carrinhas em causa?
Obrigado.
Na frase «Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, os cidadãos e as empresas do Estado», há erro de paralelismo sintático?
Muito obrigado.
Às voltas com a TLEBS, surge-me uma dúvida na classificação das orações na seguinte frase «Viram-se para as mulheres, e justificam os cinco réis da esmola, dizendo que te bateste como um valente na campanha do Rossilhão» (in Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro). Como classificar as orações a partir de «dizendo...»?
«Flores: O presente que toda mulher gosta.»
Frequentemente, frases como a apresentada acima são proferidas em conversações informais. Para um texto escrito, no entanto, a frase não está adequada. Me explique o problema e reescreva a frase de acordo com a língua culta.
Como se diz «em bom português»?
«Impõe-se concluir no sentido de que, no presente caso, toda a prova viu a sua eficácia precludida», ou «Impõe-se concluir no sentido de, no presente caso, toda a prova viu a sua eficácia precludida»?
Eu escreveria (e escrevo) como na primeira alternativa. No entanto, uma colega minha duvida do que lhe disse.
Muito obrigado pela atenção e disponibilidade.
Parece-me estranha, na frase apresentada pelo consulente Nuno Pinho Melo em 5/2/2009, a coocorrência das conjunções e e todavia, embora admitida pelos distintos consultores Carlos Rocha e Rui Gouveia. A par da evidente redundância, pois ambas têm valor adversativo, ainda há o empobrecimento do estilo e da concisão.
«O homem corria, mas era lento» ou «O homem corria, e era lento» ou «O homem corria, todavia era lento». Mais simples e mais elegante.
Como utilizar corretamente os verbos ia/iria nas frases?
Qual a opção correta?
«Se Jorge Amado estivesse vivo, ele iria adorar», ou «Se Jorge Amado estivesse vivo, ele ia adorar»?
Obrigada.
Li esta frase: «Uma prova de que é opcional é o facto de poder ser omitido sem que a frase deixe de ser gramatical:» num artigo em Ciberdúvidas intitulado «Sem sela» é complemento circunstancial – I, da autoria da senhora Ana Carina Prokopyshyn.
A minha dúvida prende-se com «ser omitido» sobretudo depois de o meu Word me aconselhar a «ser omisso».
Numa consulta ao sítio de Mark Davies encontrei apenas três frases com “ser omitido”, ao passo que no Google encontrei um infindável número de casos.
Pergunto, pois, qual das duas está correcta?
Tendo em conta as regras dos particípios, dir-se-ia que seria «ser omisso», porém, são mais as vezes que vejo «ser omitido» que o contrário. A não ser que algo me esteja a escapar…
Gostava igualmente de deixar aqui esta frase que me parece ambígua: «Pelo meio, a voz de I Will always Love You, teve problemas com a filha, Bobbi Kristina, de 15 anos, que alegadamente a terá tentado matar», in revista Maria.
Quem tentou matar quem, a filha a mãe, ou esta a filha?
Agradecida.
A frase «Eu vi os leões matarem as zebras» me parece inquestionavelmente correta.
No entanto, a frase «Eu vi os leões matar as zebras» já me suscita sérias dúvidas. Eu vou explicar por quê.
É comum ver expressões deste género:
«Eu vi-te matar zebras» ou «Eu vi-os matar zebras», em vez de «Eu vi-te matares zebras» ou «Eu vi-os matarem zebras».
Não só no Brasil como em Portugal...
No meu quotidiano de tradutor, vejo-me por vezes confrontado com situações consideradas normais na língua de origem mas não tanto na língua de chegada ou de tradução.
Por exemplo, em alemão é normal começar uma frase por e ou por ou em vez de se fazer sempre e obrigatoriamente o uso de vírgula.
É legítimo fazer o mesmo em português?
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