DÚVIDAS

As acepções de taxa e de tacha
Não me sinto muito à vontade na apresentação desta dúvida, mas o certo é que ela me assaltou o espírito e os amigos dicionários não conseguiram dissipá-la. Diz-se, por exemplo, que a «tacha de ignorância de Portugal é assustadora», e que «a taxa de desemprego bateu as previsões mais pessimistas». Mas porquê «tacha de ignorância» e «taxa de desemprego»? Estive a ler variadíssimos artigos no Google e... fiquei pior, pois aparece quase indistintamente "tacha ou taxa de desemprego". Disse para comigo que afinal pensava que sabia alguma coisa da nossa língua e, numa expressão tão banal nos dias de hoje, eis que a hesitação e a dúvida se impuseram. Afinal sei mesmo pouco, mas considero que "taxa" é que está correcto! A quem tiver dois minutos de paciência... os meus antecipados agradecimentos.
Bombardeiros e aerotanques
Provavelmente devido à idade avançada adapto-me mal a modernos usos de linguagem. Já foi o caso do "dia solarengo" em vez de "soalheiro", agora, se alguém me diz estar num ambiente "solarengo", eu não sei se está na praia ou num solar... Deixa pra lá!... Hoje, passados os incêndios, descobri porque é tão difícil apagar fogos florestais!... É que em vez de "heli-tanques" ou "aero-tanques" enviam "bombardeiros"!?... Solicito a vossa opinião quanto a esta nova evolução, muito dinâmica, em uso por toda a comunicação social... Muito agradecido.
O uso da repetição de sinais de pontuação
É comum nas histórias em quadrinhos vermos o uso da repetição de sinais de pontuação como forma de realçar e dar força dramática aos textos. Por exemplo, vários pontos de exclamação ou pontos de interrogação indicando espanto, surpresa etc. Às vezes esses dois sinais são usados juntos: «Como??!» Geralmente são em número de três. No momento, não lembro de ter visto esse recurso usado na literatura mais "tradicional". Por isso, pergunto se a gramática trata disso, e particularmente se há regras quanto ao número de repetições dos sinais.
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