DÚVIDAS

O significado da expressão «vou da peida» num poema de Mário-Henrique Leiria
Peço desculpa pelo teor da pergunta, mas, no poema A Minha Querida Pátria de Mário-Henrique Leiria (que em seguida transcrevo) a expressão «vou da peida» será sinónimo de «Estou-me borrifando»/«Pouco me interessa»? A MINHA QUERIDA PÁTRIA os camões os aviões e os gagos-coutinhos coitadinhos   a pátria e os mesmos aldrabões recém-chegados à democracia social era fatal   a pátria novos camões na governança liderando as mesmas confusões continuando mesmo assim as velhas tradições de mau latim da Eneida   enfim sabem que mais? pois vou da peida (Mário-Henrique Leiria)
Plurais de datas, meses e anos
Existem plurais de datas, meses e anos como "janeiros", "fevereiros", "marços", "abris", "maios", "junhos", "julhos", "agostos", "setembros", "outubros", "novembros", "dezembros", "25s de dezembro", "setes de setembro", "10s de dezembro", "primeiros de janeiros", "31s de dezembro", "12s de outubro", "noves de julho", "1999s", "2000s", "1800s", "2199s", "1945s", "1857s", "1776s", "2009s", "1971s", "2112s", "1983s", "2013s" e outros?
Operador de uma câmara de termografia
Informação: Câmara de termografia é um equipamento semelhante a uma máquina fotográfica ou de filmar. Em vez de apresentar as imagens ópticas dos objectos, apresenta as imagens da distribuição de temperatura à superfície dos objectos. Dúvida: como se chama ao operador de uma câmara de termografia? "Termógrafo", "termografista", ou nenhum dos dois? "Termógrafo" é um aparelho que regista a temperatura. O operador de telégrafo é telegrafista, o operador de uma câmara de fotografia é fotógrafo, o operador de teodolitos e taqueómetros é topógrafo, e o operador de uma câmara termográfica ou de termografia? "Termógrafo", "termografista", ou nenhum dos dois? Os meus agradecimentos antecipados.
O uso das palavras queixa e reclamação
As questões que apresento têm basicamente que ver com o mais correcto significado a atribuir às palavras queixa e reclamação, designadamente para efeito do seu emprego no contexto de um sítio Internet de um serviço público responsável por funções de autoridade do Estado. Afigura-se-me que a palavra queixa deva ser usada para significar as circunstâncias em que um particular, dirigindo-se ao órgão ou serviço da administração do Estado competente em razão da matéria ou facto em questão, se reporta às consequências na sua esfera privada resultantes da acção ou omissão de terceiro e demanda a correspondente intervenção da autoridade com poder jurisdicional para que actue em conformidade. Diferentemente, parece-me que a palavra reclamação deva ser empregada para significar as circunstâncias em que o também particular se dirige ao órgão ou serviço da administração do Estado competente em razão do foro, só que desta vez para exigir, reivindicar ou protestar em relação a uma acção ou omissão tida pela referida entidade no exercício dos poderes de autoridade em que está investida, a qual gerou impacto na esfera dos seus interesses privados. Eis, pois, o âmbito e teor das dúvidas que apresento.
O aportuguesamento chipe, a propósito de outros estrangeirismos
Eis alguns exemplos de traduções que muitas vezes se usam no Brasil. Não sei se valem para Portugal, mas ficam como registro: newsletter — circular, boletim (informativo) case-sensitive — (este programa/sistema) distingue maiúsculas e minúsculas chip — chipe (opção minoritária na Internet e não registrada neste dicionário, que tem chip e traz a pronúncia inglesa, não usada no Brasil) workshop — oficina Não quero com isto dizer que não se usam estes anglicismos no Brasil, usam-se, mas as adaptações também são amplamente aceitas por vários falantes.
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