Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: quantificador
Ana Moitinho Matemática Lisboa, Portugal 6K

Quando se escrevem numerais ordinais ou abreviaturas, a forma correta obriga à introdução de dois carateres: o ponto (.) e um dos símbolos º ou ª (por exemplo, «art.º 1.º» ou «ref.ª»).

 

No entanto, a fonte Calibri (disponível em ferramentas Microsoft Office) disponibiliza um caráter que apresenta ambos os símbolos em simultâneo. É correta a "duplicação" que ocorre quando se introduz o ponto e o tal "caráter combinado"?

A presente caixa de texto não me permite ilustrar esta situação (está formatada como texto simples), mas chamo a atenção para a vossa pergunta número 16 331, em que tal situação é evidente.

Sílvia Ruivo Formadora Lisboa, Portugual 2K

Gostaria de saber se ambas as expressões estão correctas, mudando apenas a interpretação, ou só uma delas é válida e porquê:

— «qualquer limitação de horários»;

— «quaisquer limitações de horários».

Agradeço, desde já, a atenção dispensada.

Maria Santos Desempregada Lisboa, Portugal 6K

Na frase «De muitos destes trabalhos sobram certos novelinhos», como devemos classificar morfologicamente muitos — pronome, ou determinante?

Obrigada pela atenção dispensada.

Aguardo resposta.

Erick Souza Professor Fortaleza, Brasil 13K

O número 400.º escrito por extenso aceita a nomenclatura "quadricentésimo", ou somente "quadrigentésimo"?

Graça Ribeiro Professora Faro, Portugal 29K

Ensinamos aos alunos que pertencem à mesma classe as palavras que se podem substituir entre si no eixo paradigmático, mantendo a gramaticalidade da frase. Ora, o critério distributivo não é aplicável à classe dos quantificadores, uma vez que se podem comportar como determinantes (quantificadores existenciais, universais e interrogativos), mas também podem ter um comportamento misto, precedendo o nome ou substituindo o grupo nominal (quantificadores numerais). Se a distinção determinante/quantificador tem apenas uma base semântica, como evitar a mera memorização de definições (e de listas de palavras) no trabalho de explicitação com os alunos?

Já em relação aos pronomes indefinidos, o DT não fixou qualquer alteração relativamente à tradição gramatical, ao associar na mesma subclasse o uso pronominal dos determinantes indefinidos e dos quantificadores existenciais, universais e interrogativos. A base semântica, relevante para fixar a quantificação nominal, não foi aqui considerada.

Tenho, pois, as maiores dúvidas sobre a condução de um processo de observação que permita tirar conclusões e sistematizar as propriedades das classes e subclasses em apreço:

Determinante indefinido vs. pronome indefinido

Vieram [outros] alunos./Vieram [outros].

Mas... quantificador (existencial/universal) vs. pronome indefinido

Vieram [alguns] alunos./Vieram [alguns].

Vieram [todos] os alunos./Vieram [todos].

Sempre... quantificador numeral

Vieram [dois] alunos./Vieram [dois].

Espero ter conseguido explicar as minhas dúvidas. Obrigada pela atenção.

Decio Santini Ros Aeroviário aposentado São Paulo, Brasil 5K

A mídia brasileira escreve, fala «1,2 milhão», «1,8 bilhão», «0,7 ponto». A portuguesa escreve «1,8 milhões», «1,1 bilhões», «0,70 euros». Tenho exemplos.

Qual delas está certa? Por quê?

Maria Jacinta Magalhães Tradutora Queluz, Portugal 21K

Recorro mais uma vez à vossa ajuda.

Pode iniciar-se uma frase por um algarismo? («2 indivíduos compareceram à reunião.»)

E se se tratar de uma percentagem — também em início de frase — como deve ser escrito? («7%»; «sete por cento»; «7 por cento»)

Obrigada.

João Rafael Dionísio Investigador Cascais, portugal 5K

Não descobri se esta dúvida, quiçá muito básica, já estava respondida noutra entrada:

O "século XVIII" e o "século de setecentos" são o mesmo, não são?

(e por aí adiante, "séc. XVI"; "quinhentos"...)

Agradeço desde já.

Cristina Laranjeiro Designer Porto, Portugal 8K

Como se diz correctamente?

— «Centésimas de segundo.»

— «Centésimos de segundo.»

Solange Santos Costa Professora Recife, Brasil 27K

Depois de verificar em várias gramáticas do Brasil e pesquisar no Ciberdúvidas (não entendi a explicação de vocês), gostaria de uma resposta mais clara. Não sei como vocês trabalham, se cada um de vocês se reúnem para discutir uma pergunta e procurar uma solução coerente. Gosto muito do site, porém, perco-me às vezes com as respostas. Como trabalho com a língua portuguesa, estou sempre à procura de uma explicação. Como escrever os números por extenso?

No Brasil, nunca escrevemos os números por extenso usando vírgula. Após mil quando o primeiro algarismo da centena final é zero ou depois do mil quando vier com zero.

Exemplo: 1002 – mil e dois

1300 – mil e trezentos

1945 – mil novecentos e quarenta e cinco (aqui não usamos e depois de mil)

Em Portugal, há uma outra maneira de escrever?