Gostaria de saber qual a forma correcta de dizer:
«O aluno transita para o 4.º ano», ou «O aluno transita ao 4.º ano»?
[...] [F]iz [uma] pergunta [sobre o futuro do pretérito] a vocês, mas parece que não há resposta objetiva, convincente e verdadeira a ela. O fato é que há uma maior quantidade de registros nas gramáticas normativas do futuro do pretérito como indicando hipótese (vejam por si, contem); isso não seria um critério para encaixarmos entre os verbos do modo subjuntivo, ora? Os tempos do subjuntivo também podem indicar certezas, fatos, e, ainda assim, não são encaixados entre os indicativos, ora. E então, como fica? Vejo apenas arbitrariedade, e não uma lógica. Podem dar seu parecer sobre minhas considerações?
Qual o significado dos dois termos "esmarra-se" e "moquino"? Trata-se de expressões usadas por José Luís Peixoto, em Cal, e presumo serem termos usados na Beira Baixa.
Em «Aos poucos surpreendi a mim, que nunca fui de bichos, e na infância não os tive», quero saber a função sintática do pronome relativo e a função sintática de «de bichos», de acordo com a norma brasileira.
Grato!
Sei que as palavras formadas por derivação parassintética são verbos, mas o que eu quero realmente saber é: existem substantivos ou adjetivos formados por derivação parassintética? Se sim, como isso ocorre? Poderiam citar alguns exemplos, por gentileza?
Felicidades!
O verbo desencaroçar é usual no Brasil. Tenho-o encontrado também em alguns sítios portugueses da Web, o que me faz supor que ele tenha algum uso aí entre vós, os portugueses. Tanto no Brasil como em Portugal, há utensílios denominados desencaroçador, palavra que certamente formou-se pelo verbo desencaroçar + o sufixo -dor, como ocorre com outros casos similares. Exs.: abrir + -dor: abridor; moer + -dor: moedor; coar + -dor: coador. Sempre é um verbo no infinitivo mais o sufixo mencionado.
Portanto, a existência do substantivo desencaroçador faz supor a existência do verbo desencaroçar. Ocorre, todavia, que não o encontro consignado em dicionários brasileiros de nomeada (salvo o Houaiss, que não consultei), e nem no da Porto Editora em linha.
Assim sendo, pergunto-vos se o referido verbo, que, aliás, me parece bem formado, já pode mesmo ser usado, se já foi abonado por algum dicionário respeitável, ou se há outro verbo equivalente.
Muito obrigado sempre.
A construção frásica «Esperemos fazer parte de muitos outros momentos» suscitou algumas dúvidas entre amigos. O verbo volitivo esperar, tal como outros, dadas as suas propriedades sintático-semânticas, usualmente introduz orações subordinadas completivas e os verbos no modo conjuntivo (como em «Esperamos que a reunião comece cedo» — neste caso, o verbo esperar encontra-se no presente do indicativo e o verbo da completiva no conjuntivo). Todavia, na frase anterior, tendo por base o ato ilocutório expressivo, em que o locutor se incluiu entre os demais, como se se tratasse de uma exortação, a conjugação do verbo esperar no presente do conjuntivo está incorreta?
Muito obrigada e parabéns por este magnífico sítio.
Gostaria de saber qual das duas frases que se seguem está correcta, ou se estão ambas correctas:
«Apelidou-o ignorante.»
«Apelidou-o de ignorante.»
Obrigado.
Bom dia!
Gostaria de saber se é incorrecto dizer «contactar com ele». Segundo opinão de um amigo, «contactar» já implica «com», devendo então dizer-se «contactá-lo».
Obrigada.
Na frase «Ele se sentou à mesa», o verbo sentar-se é intransitivo, ou transitivo indireto? Qual seria a função sintática de «à mesa»? Poderia apresentar uma referência de algum gramático do Brasil para justificar sua resposta?
Obrigado!
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