DÚVIDAS

Novo acordo: -ámos, pôde, -eem, (acento diferencial)
Sou autora de uma gramática da língua portuguesa para italianos. Estou a fazer um folheto, a pedido da editora Zanichelli, para inserir em cada volume sobre o acordo ortográfico. A minha dúvida está na supressão do acento gráfico diferenciador nas paroxítonas na flexão de alguns verbos. Assim: amámos perde o acento? pode/pôde? E a grafia de crê, lê, vê, crêem, lêem, vêem? Continua? Obrigada pela atenção.
O verbo obsoletar
Como farmacêutico numa empresa farmacêutica multinacional, e sendo uma das minhas funções a elaboração de procedimentos internos da mesma, deparo-me constantemente com procedimentos que se encontram obsoletos. Desta forma, a minha dúvida incide sobre o acto de tornar algo obsoleto, mais concretamente sobre se existe alguma forma verbal para designar este acto. Isto porque já encontrei escrita, por diversas vezes, a palavra "obsoletar". Esta palavra, ou alguma de efeito semelhante, existe? Ou apenas pode ser empregado o verbo composto "tornar obsoleto"? Obrigado.
A expressão «pôr em causa»
Embora eu saiba que pôr ou colocar são sinónimos... Gostava de saber a V. opinião sobre a expressão «pôr em causa». Ou será que deve dizer-se «colocar em causa»? A minha dúvida surge porque eu não concordo com a utilização sistemática da expressão «colocar em causa», pensando até que se deve ao facto de se ter criado uma espécie de fobia, quem sabe devido a um programa de televisão que era publicitado com um senhor a quem era colocado um "bicharoco" na cabeça e que repetia várias vezes: «Ponha, ponha!» Muito obrigada!
A norma e as terminações -amos e -ámos
Em primeiro lugar, os meus cumprimentos e parabéns pelo site e serviço de esclarecimento público e pedagógico tão utilmente prestado. A minha dúvida, na senda da mais correcta expressão oral das palavras, é perceber como proferir oralmente a forma verbal dos verbos da 1.ª conjugação na 1.ª pessoa do plural nos tempos verbais pretérito perfeito e presente, ambos do modo indicativo. Distinguem-se, quer pelo seu contexto, quer, quando na forma escrita, pelo acento (obrigatoriedade que julgo desaparecer com o famigerado acordo ortográfico). E foneticamente? Não são ambas as formas verbais palavras graves, com acentuação na penúltima sílaba? Como portuense, confesso que tenho manifesta dificuldade em imitar as pronúncias mais sulistas, que alternam o a aberto com o a fechado, conforme seja o tempo pretérito ou presente. Pergunto: qual a forma mais correcta de pronúncia? Está errada a não distinção fonética/sonora feita no Norte, no que tange à pronúncia dos dois tempos verbais? Antecipadamente grato pela vossa resposta, deixo os meus votos de sucesso para este sítio virtual e para os seus colaboradores.
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