Estou deveras agradecido por ter merecido a resposta às minhas dúvidas. Porém, continuo ainda um pouco inseguro, pois entendi por sua explicação que a frase (1), "Eles vão superar a si mesmos", não está correta. De fato, pretendo que nessa frase a ação do verbo se reflita sobre o sujeito. E assim sendo, ela é equivalente à frase (2): "Eles vão superar-se". Defendo a correção da frase (1), pelo fato de um de nossos respeitáveis gramáticos (Evanildo Bechara, Lições de Português pela Análise Sintática) afirmar que no português padrão moderno não se admiti "ele" como objeto direto. Afirmação que, a meu ver, condena a frase "Eles vão superar eles mesmos", pois entendo que "eles mesmos", aí, funciona como objeto direto. Estou propenso a pensar que o que valida a frase "Eles vão superar a si mesmos" é o fato de "a si mesmos" funcionar como objeto direto preposicionado. Estou equivocado?
Peço-lhe desculpas do aborrecimento e espero merecer mais uma vez a atenção.
Gostava que se pronunciassem sobre o seguinte problema:
Diz-se:
«O requerente já tinha entregado o documento em data anterior.»
ou
«O requerente já tinha entregue o documento em data anterior.»?
Gostaria de saber a conjugação desses verbos, apropinquar-se e coliquar-se, no presente do indicativo e no presento do subjuntivo/conjuntivo.
A dúvida está sobre quando seria necessário acentuar o "i" e quando seria necessário o trema no "u".
Por favor, se possível, conforme a ortografia usada no Brasil.
Obrigado pela atenção.
O emprego da crase na seguinte frase está correto: «O trabalho será submetido à análise estatística»?
Gostaria que vocês me enviassem o verbo orar conjugado no futuro do subjuntivo, pois tenho dúvida na segunda pessoa do singular.
Agradecia que me esclarecessem qual a maneira correcta de dizer: «tratam-se de documentos importantes», ou «trata-se de documentos importantes»?
Pessoalmente, soa-me melhor a segunda frase.
Sou estatístico e estou escrevendo a minha tese de mestrado. Meu orientador faz questão de dizer que a seguinte frase está correta:
"Há evidências de que a escova A é melhor do que a B". Tenho certeza de que o certo é:
"Há evidências de que a escova A seja melhor do que a B". Como poderei convencê-lo de que a minha frase é a correta?
O livro Curso de Gramática Aplicada aos Textos, de Ulisses Infante, diz que o verbo pegar tem como particípio apenas a forma regular: pegado.
No entanto, os meios de comunicação, pelo menos aqui no Brasil, a todo momento usam, na voz passiva, um particípio irregular, por exemplo: «Ele foi pego» (uns dizem "pégo"; outros, "pêgo").
Eis, então, minhas dúvidas:
1) Isto é apenas um entendimento isolado de um gramático, ou uma regra da língua culta de consenso geral?
2) Caso realmente só exista pegado, haveria, na língua culta, voz passiva com este verbo? Poderia-se dizer que «ele foi pegado» (chega a soar estranho, tal é o costume de se ouvir a outra forma)?
3) Se, ao contrário, haja, na língua culta, a possibilidade de se construir uma frase do tipo «ele foi pego», como seria a pronúncia: "pégo" ou "pêgo"?
Obrigado pela atenção.
Gostaria de saber quando usar baixar e abaixar. Qual a diferença?
Obrigado.
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