Qual destas frases é a correta ?
1. «Ele é chamado Renato.»
2. "Ele é chamado de Renato.»
3. «Essa doença denomina-se câncer.»
4. «Essa doença denomina-se de câncer.»
Resumindo: com ou sem a preposição "de" ?
Está correto considerar que a expressão "a boatos" («Não dês ouvidos a boatos.») desempenha a função de complemento indireto e posso aceitar o teste: "Não lhes dês ouvidos" ?
Obrigado pelo vosso trabalho e tempo.
É fato que o Acordo Ortográfico nos deixa com a pulga atrás da orelha em certas ocasiões. O tema desta pergunta [sobre o uso do hífen] é um tanto quanto difícil para muitos. Eu, pessoalmente, ainda não entendo o 5.º tópico desse tema: «Emprega-se o hífen nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem: além-Atlântico, além-mar, além-fronteiras; aquém-mar, aquém-Pirenéus; recém- casado, recém-nascido; sem-cerimônia, sem-número, sem-vergonha».
Tanto no 4.º quanto neste tenho uma certa dificuldade. Como saber se usa-se hífen ou não? Exemplos: «Ele é um homem muito sem-vergonha!» Todos sabemos que se usa o hífen neste caso. «Aqueles são filmes sem censura.» Usa-se hífen?
«Ele é sem-teto.» Sabemos que se usa.
«Ele é um guerreiro valente! Um homem sem medo!» Usa-se?
Enfim, gostaria de vossa ajuda, de entender bem essa nova regra.
Os meus agradecimentos.
Por favor, me esclareçam: qual a diferença entre «a princípio...» e «em princípio...»? Quando se usa cada uma dessas expressões? Grato.
Quando falamos de percentagens, frequentemente se utiliza a preposição "de", como, por exemplo, «Ele pagou uma taxa de juro de 2,5%.» e «Uma percentagem de 30% dos alunos gostaria de estudar no estrangeiro.» No caso de querermos responder diretamente à questão «Qual é a percentagem?» devemos utilizar o "de" ou não?
a. A percentagem é de 6%. b. A percentagem é 6%.
Num manual de ensino de português a chineses aparecem as duas construções no mesmo texto e, confrontada com a dúvida, não consegui encontrar explicações que me remetam para uma regra.
Muito obrigada pela atenção e ajuda.
«Os anos que vivi na aldeia que me viu nascer», ou «os anos em que vivi na aldeia que me viu nascer»?
A expressão «prá frente» existe, é aceitável, está bem escrita?
Em relação a uma pergunta referente ao tema acima, datada de 9/5/2014, a professora Sandra Duarte Tavares respondeu o seguinte:
«1) A única estrutura correta é "Vai demorar um pouco para eu ser profissional". O sujeito da oração infinitiva "para eu ser profissional" deve ter o caso nominativo, pelo que só é legítimo o uso do pronome pessoal eu. 2) Uma frase equivalente à anterior seria: "Vai demorar para que eu seja profissional." 3) Não, o sujeito do predicado "vai demorar" é toda a oração completiva "para eu ser profissional": "Isso vai demorar." 4) O uso de para é correto.»
A minha pergunta é: por que o uso de para nessa estrutura frasal com o verbo demorar (e também com o verbo levar) é correta, se sujeito nunca deve vir regido por preposição? Qual é a particularidade que existe aí?
Obrigado.
Queria saber o significado do termo latino qua na seguinte frase: «Os conceitos dividem a natureza em tipos cujos espécimes prontamente percepcionamos devido à sua excelência estética: são bons qua objectos de atenção» (O que é uma propriedade estética? Eddy Zemach, tradução de Vítor Guerreiro).
Quando sabemos que a palavra até está exercendo a função de advérbio de inclusão ou está funcionando como uma preposição?
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