Quando por vezes assinamos em nome de uma instituição devemos fazê-lo «P´la» [nome da instituição] ou «PelA» [nome da instituição]?
Parece fazer mais sentido a segunda forma – será assim?
«Alerta | EPM-CELP interrompe atividades letivas em 16 e 17 de fevereiro.»
Gostaria de saber se a frase está correta. Não seria mais correto dizer: «EPM-CELP interrompe atividades letivas a 16 e 17 de fevereiro»?
Relativamente à regência de resposta, foi dito, e bem, que a forma correta é «resposta a». Contudo, pode também dizer-se «resposta para» ou «responder para», pelo menos neste caso:
«Resposta/Responder para [segue-se endereço].» Ou não?
Eu gostaria de saber qual das expressões está mais correcta: «lavável à máquina», ou «lavável na máquina»?
Peço o favor de me informarem qual a expressão correcta:
– «advertir (alguém) que»;
– «advertir (alguém) de que».
Agradeço a atenção, e congratulo o Ciberdúvidas pelo seu precioso contributo para a língua portuguesa e seus falantes.
Ultimamente, tenho-me deparado com algumas dúvidas no que à regência verbal diz respeito. Já consultei as vossas respostas neste âmbito, mas não consigo esclarecer o que me intriga.
Por exemplo, nas frases:
«Lembra-te de mim» ou «Eu lembro-me do Pedro, meu colega da primária», é certo que aqui a forma verbal está regida pela preposição de. No entanto, quando o verbo introduz uma oração completiva, esta preposição deve ou não estar presente? Isto é, seria correto dizermos: «Lembra-te que acordar cedo faz bem e faz crescer», ou «Lembra-te de que acordar cedo faz bem e faz crescer»?
Dúvida semelhante surge em relação a outros verbos: «Eu já me apercebi do meu erro» e «Devemos aperceber-nos (de) que ninguém é perfeito».
Agradecia que me pudessem esclarecer relativamente a este assunto, para o qual não encontrei, até agora, nenhuma resposta.
É correcta a expressão «derivado a» com o valor de «devido a»? Não é raro aparecer esta construção em textos de imprensa, havendo escritores, como António Lobo Antunes, que a usam recorrentemente nas suas obras. Fica a dúvida se no segundo caso se tratará apenas de uma liberdade de escritor, ou se será manifesta falta de rigor...
Relativamente ao Dicionário Terminológico, que é o documento orientador do Conhecimento Explícito da Língua, muitas dúvidas me têm inquietado, sobretudo no que se refere aos constituintes selecionados pelo nome, quando se trata de um grupo preposicional, iniciado por de, pelo facto de esse grupo poder exercer sintaticamente a função de complemento do nome ou modificador restritivo do nome.
Tendo em conta o contexto (perspetiva inerente ao CEL), eu questiono se o mesmo grupo preposicional pode mudar de função sintática em função do dito contexto, como acontece no grupo verbal (complemento oblíquo/modificador do grupo verbal). Concretizando, na frase: «A cidade de Viana do Castelo localiza-se na região do Minho», o grupo «de Viana do Castelo» é complemento do nome, ou modificador restritivo? A mim parece-me que a palavra cidade exige/seleciona, neste contexto, um complemento, logo seria complemento de nome. Porém, na frase: «Eu vou à cidade de Viana do Castelo», o mesmo complemento me parece dispensável, ou seja, o nome cidade não o exige, o que me leva a pensar que é modificador restritivo, pelo facto de a aceção do nome cidade ser diferente, já que, no segundo caso, o significado de cidade pode ser antónimo de aldeia (e não repartição administrativa, como na primeira situação).
Ainda a este propósito, considera-se que o grupo preposicional «de gravuras» na frase «Gostei do livro de gravuras» é modificador, ou complemento do nome?
Já detetei versões diferentes em livros/gramáticas. E na frase «Coloquei o livro de gravuras na estante», a função é a mesma?
Nos tempos do arcebispo Macário, as notícias diziam que «em Chipre etc. etc.». Agora os comentadores de futebol dizem que «no Chipre»...
Já agora, é «em Almada», ou «na Almada»; «em Corroios», ou «no Corroios», ou talvez «na Lisboa»?...
Gostava de saber que regra comanda o uso desta preposição nestas circunstâncias.
Eu preciso de ajuda para a seguinte dúvida:
A frase «A pomba teria morrido, sem a ajuda da formiga?» é do tipo interrogativo, polaridade negativa (por influência da palavra sem)?
Muito obrigada pela ajuda agora e sempre que consulto o fruto do vosso trabalho.
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