«Faz(em)», «fazes /fazeis», marca do recetor/objeto
Veja-se a seguinte estrofe:
Oh! pesadelo terrível
Oh! sofrimento brutal
Que me faz (fazes) implorar
Pelo instante final
Considerando que o sujeito poético se dirige a pesadelo e sofrimento personificados, exercendo esses termos a função de vocativo, pergunto qual a concordância correta para o verbo fazer. Parece-me que, conforme se considere a oração adjetiva como restritiva ou explicativa, haveria a possibilidade de estarem corretas as duas concordâncias. Outras frases semelhantes: «Oh! velho amigo, que me vens alegrar»; «Oh! velho amigo que me vem alegrar».
Gostaria de uma análise a respeito, a qual desde já agradeço.
O pretérito imperfeito do conjuntivo a seguir à interjeição oxalá
Posso utilzar o pretérito imperfeito do conjuntivo a seguir à interjeição oxalá, ou tem de ser forçosamente o presente do conjuntivo?
«Oxalá ele faça...», ou «Oxalá ele fizesse...»?
Estão as duas formas correctas?
A grafia da onomatopeia de gargalhada
Endereço-vos uma dúvida relativa à resposta dada à consulente Maria João Duarte, que vos questionou sobre a ortografia da gargalhada: parece-me que o "ah" exclamativo não tem o mesmo som que os "ha" da gargalhada; pois enquanto o primeiro não pressupõe, comummente, uma expiração de ar antecedente, o segundo pressupõe-na, creio, assim se justificando uma diferença na ortografia; ou não será assim e a razão por detrás da resposta dada à referida consulente não tem que ver com esse aspeto fonético?
Antecipado obrigado e votos de continuação do excelente trabalho.
PS: Fiquei com dúvidas acerca da construção frásica do meu comentário.
Sobre o uso das interjeições hem e hã
Há uns dias, vi num livro a expressão "hem?" A minha dúvida é se essa expressão existe. Não deveria ser "hã?"
Palavras semelhantes a eis (em português da Galiza)
Em português da Galiza usamos duas palavras semelhantes a eis: velaqui, que significa algo assim como: «eis aqui» (voici, em francês); e velaí, que significa: «eis aí» (voilá, em francês). Gostaria de saber se estas duas palavras existem em português de Portugal e se são admitidas na língua portuguesa internacional.
Muito obrigado.
O uso da interjeição de vocativo ó
Tenho uma dúvida em relação à palavra que expressa caso vocativo ó. Qual é o seu uso correcto?
Pode-se usar além numa situação coloquial também numa situação formal?
Tem de se usar só quando se vai chamar alguma pessoa, ou também posso usá-lo para animais e coisas (por exemplo, em poesia)?
Em que países lusófonos se utiliza aquela palavra? Se eu dissesse ó num país onde não se costuma empregá-lo, a gente me entenderia?
Qual é a origem dessa palavra e como se usava? E existiu alguma modificação no seu significado até hoje?
Muito obrigado por tudo.
O uso de pá (vocativo e interjeição) em Portugal
Gostava de aprender a usar o vocativo pá. Parece-me que os portugueses usam muito.
Mil vezes o meu muito obrigada!
A origem da interjeição chiça (português europeu)
Qual é a proveniência da palavra "xiça"?
Considero esta palavra muito grosseira e de mau gosto, no entanto, é muitas vezes utilizada.
Obrigada.
A classe de palavras de obrigado e «muito obrigado»
A palavra obrigado ou obrigada, quando usada como forma de agradecimento é considerada uma interjeição? E no caso de «muito obrigado(a)», é uma locução interjectiva?
Saudação, vocativo, vírgula
Minha dúvida é relacionada ao uso de vírgula para isolar o vocativo quando se usa uma interjeição. Por exemplo, o correto é escrever «Olá, Paulo! Tudo bem?», ou «Olá Paulo! Tudo bem?». Classifico a palavra olá como uma interjeição e, por isso, deduzo que o segundo caso esteja correto (sem vírgula), como ocorre nos exemplos da resposta da pergunta 9405. No entanto, na resposta da pergunta 15011, a palavra olá é separada do vocativo. Em outros sites da língua, também encontrei essa incoerência. Existe alguma diferença entre essas interjeições, ou minha compreensão está errada? Enfim, gostaria de saber se posso separar interjeição de vocativo e se a palavra olá é uma interjeição.
Obrigado!
