A origem da expressão «contas à moda do Porto»
Qual a origem da expressão «contas à moda do porto»? Deve escrever-se Porto por se tratar da cidade, ou porto por se tratar de um qualquer porto (para embarcações)?
É que ouvi uma explicação, que é aliás convincente, segundo a qual a expressão se refere não à cidade mas a um qualquer porto, já que os marinheiros, partindo cada um para o seu destino, fariam contas separadas, pois era grande a probabilidade de nunca mais voltarem a ver-se.
«Ao meu modo de julgar»
«Ao meu modo de julgar»: esta frase pode ser substituída por «a meu julgar»?
A pronúncia da expressão pro labore
Qual a pronúncia correta da expressão pro-labore?
É "pro-labore" (labOre/labóre — com acento no o), ou "pro-lábore" (lAbore — com acento no a)?
Comentário sobre a expressão «ao pé da letra»
Gostaria de um comentário sobre a expressão «ao pé da letra». Seu significado é «literalmente», mas é uma figura de linguagem? Seria catacrese, ou metáfora?
Morfologicamente, posso classificá-la como locução adverbial?
O significado da expressão «de rebimba o malho»
Qual o significado e origem da expressão «de rebimba o malho»?
Uso da locução «na sequência»
A minha dúvida prende-se com a utilização da palavra na ou da: «Essas modificações decorrem na sequência de alteração e republicação do decreto», ou «Essas modificações decorrem da sequência de alteração e republicação do decreto».
Agradecia um resposta à minha dúvida.
Obrigada.
A expressão «modus operandi»
Está correcta a expressão «modus operandi»?
Ainda senão e «se não»
Bem sei que a questão «senão/se não» já foi muitas vezes aqui respondida. No entanto, procurando em todas as vossas respostas, continuo sem ter a certeza de qual a forma adequada nesta frase: «Não sei se o leitor já reparou, mas a História é um bocado machista. Senão, veja: neste mês celebram-se os vinte anos da queda do Muro de Berlim.»
Deveria ser «se não», estando o verbo reparar subentendido? «Se não reparou, veja». Ou pode ser senão, significando «de contrário»?
Peço desculpa por vos maçar com uma questão já tantas vezes colocada. Aproveito para dar os parabéns pelo vosso trabalho e também para vos agradecer as tantas dúvidas que me tiram.
Obrigado.
«Método duplo-cego»
Na literatura científica referente a ensaios clínicos, utiliza-se com frequência uma terminologia que deriva directamente do inglês, muitas vezes com uma tradução demasiado literal, mas que se tornou normal e geralmente aceite pela comunidade científica. Traduzo frequentemente este tipo de documentos, e ainda hoje tenho dúvidas sobre a utilização destes termos — devo utilizar os termos geralmente aceites e largamente utilizados, ou aplicar um critério que considero mais correcto do ponto de vista linguístico? A título de exemplo, cito a expressão "duplo cego" e as suas variantes ("duplamente cego", "de duplo-cego", "com duplo cego", etc). A expressão é a tradução de "double blind trial", que consiste num ensaio clínico em que nem o doente nem o médico responsável sabem a priori se o tratamento administrado é o que está a ser avaliado ou o controlo (placebo ou não). Suponho que a tradução correcta seria «ensaio clínico com dupla ocultação».
Agradeço o vosso esclarecimento e também que me possam indicar alguma publicação ou site de referência em português para o léxico próprio dos ensaios clínicos e publicações científicas da área da saúde.
«Deixa de andar na Lua e desce à Terra»
«Deixa de andar na Lua e desce à Terra» está inserido na classe dos provérbios?
