Em Jerônimo Soares Barbosa (1735-1816), Gramática Filosófica da Língua Portuguesa, pág. 147, ocorre o seguinte passo:
«Todos estes nomes próprios passam, por virtude dos Artigos, a tomarem-se em sentido comum.»
Pois bem, aí, «por virtude de» equivale a «por causa de»?
Muito obrigado.
Sobre as novas medidas que começam às 00h de 15 de janeiro, ou seja, no inicio de sexta-feira, podemos dizer 00h e meia-noite?
Por exemplo, as novas medidas começam à meia-noite de sexta-feira? É a mesma coisa (tal como 12h é o mesmo que meio dia)?
Obrigado e feliz 2021,
A expressão «erro de simpatia» voltou a ouvir-se sobre o caso à volta do currículo do Procurador Europeu José Guerra, cuja categoria profissional erradamente atribuída a ministra da Justiça Francisca van Dunem considerou ser «um erro de simpatia». Ou seja, que julgo ser esse o sentido da expressão, que é desculpável e, portanto, não penalizável.
A minha dúvida é porém esta: qual a origem concreta da expressão «erro de simpatia»?
Os meus agradecimentos.
Examine-se a seguinte frase:
«O sucesso financeiro envolve não só uma inteligência prática, senão uma alta capacidade de controle emocional.»
Pode-se dizer que a conjunção senão tem um valor aditivo? Poderia ser substituída por como?
Obrigado.
Antes de mais, como utilizadora frequente do Ciberdúvidas, gostaria de agradecer pelo serviço que prestam.
Na resposta a uma pergunta relacionada com a expressão "por exemplo" (https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/por-exemplo/10225), vi que esta é descrita como uma locução adverbial.
Gostaria, no entanto, de saber se não pode ser igualmente descrita como locução prepositiva, na senda da designação usada no Dicionário Terminológico (http://dt.dge.mec.pt/).
Agradeço, desde já, a atenção que possam dispensar a esta questão.
Sou tradutor profissional e gosto muito do vosso trabalho, considerando-o extremamente útil e importante, especialmente para os tradutores profissionais. A minha pergunta é:
Qual das duas frases nos exemplos abaixo é correta? (refiro-me à preposição "de" ou "em" que precede a palavra "vídeo")
– Isilda Gomes dirige-se aos portimonenses em mensagem de vídeo;
– Não foi a única iniciativa do Papa, que também enviou uma mensagem em vídeo aos participantes.
As minhas tentativas de encontrar uma resposta convincente na Internet não deram resultado.
Desde já agradeço a atenção dada à minha pergunta.
Sobre o uso da expressão «primeira bola a sair do saco»:
Situação 1. Vendo o parque de estacionamento a abarrotar, exclamou, confiante: «– Vou arranjar lugar mesmo ao pé da porta... é a primeira bola a sair do saco!»
Situação 2. Acercou-se da banca de fruta e quis saber o preço das uvas. Ao ouvir a resposta, afastou-se ligeira, resmungando para os seus botões: «É que era a primeira bola a sair do saco dar tanto dinheiro por um 1 kg de uvas...!»
Pergunto qual o contexto correcto em que a expressão deve ser usada.
Agradeço a resposta e aproveito para vos parabenizar pelo vosso trabalho.
O consulente adota a ortografia de 1945.
Acerca das várias respostas dadas pelo Ciberdúvidas sobre «ir ao encontro» vs «ir de encontro», gostava de vos expor este meu raciocínio de mera intuição linguística.
Eu ir de encontro a alguém na rua é dar-lhe um encontrão, é ir contra ele. Não há qualquer dúvida quanto a isso. Agora «ir de encontro» ao que o alguém pensa ser «ir contra» o que essa pessoa pensa já me parece ser uma transposição demasiado literalista de uma expressão usada no plano físico, transposta abusivamente e com o mesmo sentido para o plano das ideias. Até porque as ideias não andam aos encontrões umas às outras...
Sinto o «ir ao encontro» e o «ir de encontro» ao que alguém pensa como expressões de valor equivalente. O «ir ao encontro» implica um percurso, um caminho, algo mais lento, o «ir de encontro» ao que alguém pensa como algo mais imediato e forte, uma espécie de: Bingo. É isso mesmo!
É o que me diz a minha sensibilidade linguística, admito que numa interpretação bastante própria. Sei que o Ciberdúvidas não concorda com ela, mas gostava, mesmo assim, de saber, se a acham demasiado abstrusa...
Eu, francamente, acho algo sui generis considerar «ir de encontro» ao que o alguém pensa como «ir contra aquilo que essa pessoa pensa»...
A expressão «resolver o quanto antes» está certa ou é dialecto lisboeta?
N.E. – O consulente adota a ortografia de 1945.
Constatei recentemente em documentos oficiais o uso de SEXA em maiúsculas. Ou seja, em vez de S. Ex.ª, usa-se SEXA.
Acho-o estranho.
É correto ou não?
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