Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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João Benedito Estudante Portugal 506

Gostaria que me explicassem o significado da expressão «Tu não fazes a coisa por menos», se possível dando exemplos.

Obrigado.

João Benedito Estudante Portugal 443

«Ela estava à espreita, pela certa, pois abriu-nos a porta antes que batêssemos.»

«Vai chover, na certa.»

Gostaria de saber se existe alguma diferença semântica entre estas duas expressões e se podem ser usadas em qualquer registo da linguagem escrita ou apenas em contextos informais/coloquiais.

Obrigado.

Afonso Hermínia Estudante São Domingos de Rana, Portugal 470

Não abdico de um bom pequeno almoço logo pela manhã.

Qual é a função sintática «de um bom pequeno-almoço»?

Maria Almeida Estudante Fortaleza, Brasil 478

Ocasionamento é um neologismo, mas encontra-se dicionarizado no Dicionário Michaelis como substantivo masculino.

Minha dúvida é se é errado usá-lo, por exemplo em texto ou se uma pessoa falar em algum vídeo.

Grata.

José Luiz Ferreira Reformado Lisboa, Portugal 446

«Assinar de cruz» é aprovar, "assinar" um texto sem o ter percebido ou "lido" – é geralmente fácil de perceber. Mas qual a origem?

Gostaria de confirmar a resposta que um dia a minha formação académica (de que estou há quase 30 anos desligado) me terá dado azo a conhecer.

Antigamente, quando a falta de instrução e o analfabetismo, e/ou o iletrismo, eram uma extensa e triste mancha na nossa sociedade, as pessoas que não sabiam ler ou interpretar um texto (geralmente um documento que lhes respeitava: contrato, declaração...) "assinavam" com uma cruz, depois de o notário, advogado, conservador lhos terem (talvez...) lido e explicado. O que posteriormente, e na atualidade, em idênticas circunstâncias, no próprio documento viria a ser declarado num texto igual ou equivalente ao seguinte (resumido): «... foi lido e explicado à/ao ... que não assinou por não saber...»

Aguardo o favor da vossa resposta.

Obrigado.

Francisco Cardoso Reformado Angra do Heroísmo, Portugal 606

A expressão «por quem sois, senhora minha» significa o quê. E em que circunstâncias se usa? E qual a sua origem?

José Gomes Campinho Professor aposentado Barcelos, Portugal 501

A partir de clima, forma-se o adjetivo climático.

Será que, a partir de gíria, podemos formar o adjetivo "giriático"?

Anne Weissmüler Enfermeira Stuttgart, Alemanha 502

Muito obrigada por todo o trabalho que desenvolvem. Sempre que tenho uma dúvida, venho ao vosso site. E isso significa todas as vezes que leio em português [...].

A minha questão é a seguinte: tenho lido a palavra maternagem, juntamente com a palavra maternidade, em textos do Brasil. Percebo,  pelo contexto, a diferença emtre estas duas palavras, mas será que se poderá usar a primeira em Portugal? É aceite ou ainda visto com um "estrangeirismo"? Começa a ser usada? Talvez com o tempo...

Muito obrigada e felicidades.

Adeildo Cristovam da Silva Júnior Professor da Educação Básica Bezerros, Brasil 347

Gostaria de saber como devo compreender o significado da expressão «qua literatura» na frase «A literatura, qua literatura, sofre de um processo genético e evolutivo interno à própria literatura».

Maria Marques Enfermeira Lisboa, Portugal 603

Na frase:

«Duas causas contribuíam para este anseio generalizado. Por um lado, a evolução literária, com o renascimento do gosto pelos modelos da antiguidade. Os humanistas manifestavam o desejo de ressuscitar os géneros clássicos, entre os quais se contava a epopeia, representada sobretudo pelos poemas homéricos – a Ilíada e a Odisseia – e pela Eneida, de Virgílio. Por outro lado, havia o tema a impor o livro.»

Os conectores «por um lado» e «por outro» – transmitem uma ideia de alternativa ou de adição?

Obrigada