A sonorização das consoantes surdas do latim
Há a possibilidade de, na evolução de totu- para todo, aceitar a dissimilação como hipótese de processo fonológico? Ou apenas a sonorização é válida?
Obrigada.
O adjetivo extraclasse
Li que a palavra extraclasse não tem plural, pelo fato da palavra classe ser um substantivo adjetivado, mas tenho visto muito essa palavra no plural.
«As atividades extraclasses deverão ser feitas individualmente.»
Então, eu gostaria de saber, por favor, se essas palavra é, de fato, invariável ou se pode também ficar no plural.
Muito obrigada, mais uma vez, pela atenção de sempre!
Pleonasmo: «sair de lá» vs. «sair para fora»
Gostaria de saber se é possível considerar a expressão «sair de lá» como um pleonasmo.
Obrigada.
Monição (produção de som)
Nas áreas de engenharia de som e produção áudio é utilizado o termo monição com o significado de «monitorização»/«controlo» (por exemplo, «coluna de/para monição»).
Gostaria de saber até que ponto este termo está já estabelecido em português europeu nesta área e também qualquer informação que possam ter sobre a sua origem.
Muito obrigado.
A expressão «não tem nada que enganar»
O que significa a expressão «não tem nada que enganar»?
A pronúncia da conjunção como
No Dicionário Infopédia, a transcrição fonética de como – seja como advérbio seja como forma do verbo comer – é ['kumu].
De acordo com a norma-padrão, está correta? Qual é a fundamentação teórica, uma vez que não se deve fechar a vogal da sílaba tónica da palavra?
«Era uma vez», novamente
Em resposta de 23 de março de 2007 (https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/era-uma-vez/19978), diz-se que «era uma vez» “pode ser classificada sintacticamente como complemento circunstancial de tempo” e dá como exemplo «Era uma vez um gato que tinha duas botas pretas».
Ora, sendo «que tinha duas botas pretas» uma oração subordinada, se «era uma vez» é complemento, não existe verbo para uma oração subordinante!
Quer-me parecer que mais lógico é considerar «era» núcleo do sintagma verbal, e apenas «uma vez» complemento circunstancial.Se for assim (e também se não for), resta saber a função de «um gato».
Dado que nós também diríamos «era uma vez dois gatos» (e não «eram uma vez dois gatos»), «gato» ou «gatos» pode ser o sujeito?
Ou teremos de admitir que temos aqui um uso de especial de ser equivalente a haver? «Havia uma vez dois gatos» não levanta dúvida nenhuma.
Grato pela vossa atenção e serviço à comunidade.
Omissão do artigo indefinido: «vai dar tempestade»
Relativamente à frase «O capitão foi avisado de que iria dar Ø tempestade», é possível reparar que na mesma não foi usado o determinante artigo indefinido.
Qual seria a recomendação? Dispensa-se?
Obrigado.
O advérbio principalmente
O advérbio principalmente pode ser utilizado como um tipo de operador argumentativo?
Veja a frase:
«Cada porta fechada aumenta essa insegurança e sensação de impotência, principalmente no cenário atual que nos prende em um ciclo de rejeição.»
Obrigado.
O apelido Balcão
Não consigo encontrar, em parte nenhuma, a origem do nome Balcão.
Balcão pode ser usado como: nome intermédio ou sobrenome, sendo a sua utilização como nome intermédio o mais frequente.
Alguns dizem que provém duma alcunha, que depois se tornou nome, mas não consigo encontrar a resposta.
Espero que o Ciberdúvidas me possa ajudar.
