O Vocabulário Ortográfico do Português (VOP) acolhe o estrangeirismo do francês naïf (com trema no i) e o plural naïfs.
Por sua vez, a Infopédia também regista naïf, dizendo que quer dizer «que confia; ingénuo; simples» ou «que acredita em tudo o que se lhe diz; crédulo»; em artes plásticas, «diz-se da arte, principalmente da pintura natural, ingénua, sem artifícios».
O Dicionário Eletrônico Houaiss (versão de 2001) acolhe o vocábulo naïf (com trema) e o plural naifs (sem trema); já a versão de 2009 regista o singular naïf, mas não refere o plural.
Assim, este vocábulo ainda não está aportuguesado, grafando-se como em francês: naïf; plural: naïfs.
Note-se que apesar de, em francês, a palavra ter forma do género feminino (naïve), o uso deste galicismo em português limita-se à forma de masculino do adjectivo original (naïf). O vocábulo está, assim, dicionarizado como adjectivo dos dois géneros (cf. Dicionário Houaiss, Aurélio, Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Porto Editora, Vocabulário Ortográfico do Português do ILTEC), pelo que a mesma forma se aplica aos dois géneros: «motivo naïf», «arte naïf».