1. A forma verbal «não abrimos» pode corresponder ao presente do indicativo ou ao pretérito perfeito. Contudo, inserida neste contexto, a interpretação mais imediata é a de presente do indicativo, pelo que é preferível o uso do presente do conjuntivo seja, na segunda oração: «Não abrimos mão, porém, assim sem mais nem menos, mesmo que tal seja possível, de semelhante honra.»
2. Substituindo «mesmo que tal fosse possível» por «mesmo que tal seja possível», não estamos a pôr a hipótese de «vir a ser possível», precisamente porque ambas as formas verbais — fosse e seja — se encontram no modo conjuntivo, o qual exprime uma pressuposição hipotética, e não factual.
3. O uso do condicional («não abriríamos mão») não é aconselhável neste caso, porque, à semelhança do conjuntivo, não exprime um facto, mas sim uma eventualidade.