Nas fontes consultadas – dicionário da Acadmeia das Ciências de Lisboa, Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses, de J. Malaca Casteleiro (Texto Editora, 2007), e Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco Fernandes –, o verbo correlatar é registado de duas maneiras:
a) alguém correlata uma coisa x e um coisa y/duas (ou mais) coisas – ou seja, o verbo é transitivo direto;
b) uma coisa x e uma coisa y/duas coisas correlatam-se – o mesmo é dizer que o verbo se usa reflexivamente.
Além disso, provavelmente pela equivalência semântica com correlacionar («manter correlação com alguma coisa»), correlatar também tem sido usado com a preposição com («alguma coisa correlata com alguma coisa»):
«Com efeito, é impossível que eu não tenha publicado algum dia, em alguma parte, um outro folheto sobre qualquer matéria mais ou menos correlata com os atuais projetos.» (Machado de Assis, Balas de Estado, in Corpus do Português)
Sendo assim, a frase em questão terá como formulações mais corretas:
«A causa da morte e uma paragem cardíaca correlatam-se.»
«A causa da morte correlata com uma paragem cardíaca.»