Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: História da língua
Henrique Vilaça Ramos Médico Coimbra, Portugal 5K

Num texto do Padre António Vieira [...], lê-se uma descrição do pecado que ele compara a uma cara horrível com «a garganta carcomida de alparcas». Qual o significado de alparcas? No Houaiss, no Aurélio e em outros dicionários só encontrei o sinónimo alpargatas, que, obviamente, não faz sentido no texto do Vieira.

Iolanda Nunes Instrutora Idanha, Portugal 5K

No texto Bela Infanta, de Almeida Garrett, a palavra í o que significa?

Carla Esteves Docente Guimarães, Portugal 13K

Aquando do meu estudo sobre processos de construção das poesias medievais, confundiram-me conceitos como «coplas capdenals, capcaudais» com os conceitos de «dobre» e «mozdobre»; serão sinónimos?

João Marques Funcionário público Bruxelas, Bélgica 9K

No comentário abaixo que circula pela Internet aparece a palavra mendicar que parece não existir na língua portuguesa. Solicita-se a vossa opinião sobre o assunto.

[Nota: por razões de economia de espaço, o texto apresentado pelo consulente foi reduzido à dimensão necessária para a compreensão da dúvida apresentada.]

«Existe a palavra presidenta? Que tal colocarmos um basta no assunto? No português existem os particípios activos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio activo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio activo do verbo ser? O particípio activo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.»

João Gabriel Molinelli Rivadulha Estudante Oleiros, Espanha 9K

Acabo de ler na Wikipédia a seguinte frase: «O galego-português (também chamado de galaico-português, proto-galego-português, português antigo, português arcaico, galego antigo, galego arcaico) foi a língua falada durante a Idade Média nas regiões de Portugal e da Galiza (Espanha).» Ouvi dizer que a língua galego-portuguesa medieval era denominada «galego» pelos seus falantes e que por isso a denominação correta do galego-português deveria ser «galego medieval». Gostaria de saber se dita afirmação tem algo de certo.

Bruno Costa Técnico de marketing Lisboa, Portugal 6K

Em 2004, Tavares Louro defendeu que se deve preferir o verbo portagear e que portajar não se encontra registado nos dicionários da língua portuguesa. Porém, em 2011, num dicionário da Porto Editora, encontrei portajar, e não portagear.

Paulo Aimoré Oliveira Barros Servidor federal Garanhuns, Brasil 7K

Certa vez li um artigo cujo autor expressou a opinião de que o pronome relativo cujo está na realidade com os dias contados, ou seja, previu-se a sua extinção para dentro em breve. De fato, pelo menos aqui no Brasil, quase ninguém o emprega na linguagem falada e, quando se usa na escrita, muitas vezes esse pronome está fora de propósito (sem função ou com função errada). Vendo o quadro por esse lado, realmente não existem boas perspectivas para a sobrevivência do cujo, o qual tende a sumir-se como tem acontecido à mesóclise. Parece-me que o cujo sofre da «síndrome de Filinto Elísio», que o empregava muito mal. Qual é, portanto, a vossa opinião? Credes também que o cujo não sobreviverá?

Fátima Carmo Professora Arouca, Portugal 5K

Em salarium > salariu > salário, para além da apócope, que outro fenómeno acontece?

Luísa Gonçalves Assistente operacional Torres Novas, Portugal 10K

Eu gostaria de saber se a palavra brasão alguma vez se escreveu com z.

Cármen Santos Estudante Aveiro, Portugal 6K

Gostaria que me esclarecessem acerca dos fenómenos fonéticos ocorridos na evolução da palavra patrem até à forma pai. Normalmente, as explicações resumem-se às formas patrem > patre > padre. E daí até à forma pai, que fenómenos aconteceram?

Grata pela atenção dispensada.