Algumas expressões aparecem entre vírgulas, nos textos. Mas essas expressões não alteram o sentido do texto no qual estão — as expressões — inseridas.
Como, por exemplo: «Algumas informações são arquivadas de uma forma privilegiada, dependendo, é claro, do volume emocional.»
Sobre o termo «é claro», como posso chamá-lo? Refiro-me num contexto geral, com relação, é claro, a todas as expressões que possam estar no mesmo lugar do termo «é claro» em outras orações. Como são chamados esses termos que, quando eliminados, não alteram o sentido da oração, e sempre aparecem entre vírgulas?
Verifiquei que formulei mal a pergunta que coloquei anteriormente. As dúvidas são as seguintes:
1. Qual a diferença entre a conjunção coordenativa explicativa pois e a conjunção coordenativa conclusiva pois?
2. Pois pode também ser uma conjunção subordinativa causal?
3. Porque pode ser considerada uma conjunção coordenativa explicativa? Se sim, em que medida é diferente da conjunção subordinativa causal porque?
4. Encontrei uma explicação, segundo a qual a diferença entre uma coordenativa explicativa e uma subordinativa causal estaria no verbo, sendo que, quando este estiver no imperativo, a conjunção será do 1.º tipo (por exemplo: «Fecha a porta, porque faz frio»). Confirmam-no?
É incorrecto eu dizer «Eu quase que jurava que existem outras marcas de roupa», ou teria de dizer «Eu quase que juro que existem outras marcas de roupa»?
Sempre vejo a RTP Internacional de Portugal, leio vários jornais de Portugal. Observei que os portugueses não usam a preposição em antes dos demonstrativos estes, estas, esse, essa, isso, já bem usadas no Brasil. Será que obedece à gramática normativa usar ou não usar a preposição em + pronome?
Exemplos:
Brasil: «O candidato vai dar entrevista nesta semana.»
Portugal: «O candidato vai dar entrevista esta semana.»
O que é o campo do enunciado?
«Veja o menino bonito que tu me saíste.»
Estabeleça as diferenças existentes entre significado frásico e significado do enunciado.
Agradecia que me fosse explicado o valor e, ou, a função de pois, habitualmente classificada como conjunção coordenativa explicativa (ou conclusiva) no excerto que a seguir transcrevo. É um «bordão» ou uma «deslocação para efeitos de ênfase»?
«25 de Abril (Sábado). Ontem fui arrancar um dente. [...] Depois foi a tarde inteira a pôr gelo na cara [...]
Mas hoje é dia de festa cívica e é indecente queixar-me. Pois. A revolução já é maior. Faz hoje 18 anos. [...]»
Vergílio Ferreira, Conta-corrente — Nova série IV, Lisboa, Livraria Bertrand, 1994.
Qual o acto ilocutório presente na frase «E pedi, mais que tudo, uma coisa que eu costumo pedir aos meus alunos: lealdade»?
De uns tempos para cá tenho notado a incidência cada vez mais abundante de expressões como «Você é a coisa mais linda», «Deus deve ser a coisa mais importante de sua vida» etc. Creio que são modos descabidos de dizer, uma vez que nós, as pessoas, não somos coisas. Sou de opinião que a palavra coisa, nessas e quejandas expressões, deve ser substituída pelo vocábulo pessoa. Comunga o Ciberdúvidas com meu pensamento?
Muito grato!
As frases ilocutórias declarativas podem ser ditas por qualquer pessoa que tenha poder para tal. No caso de estarmos a falar de um seminário, os professores padres têm o poder de dar uma ordem aos seus alunos; ex.: declaro recolher obrigatório a partir das 21 h!
A minha dúvida reside em saber se este exemplo está correcto.
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