Os nomes sobrecomuns, comuns de dois e epicenos já não aparecem no Dicionário Terminológico (DT), no entanto, os novos manuais de 10.º, que, supostamente, estão de acordo com o DT, apresentam estas classes do nome. Gostava de saber se se mantêm ou não estas classes de palavras.
No Dicionário Terminológico [destinado a apoiar o ensino da gramático no ensino português] não há qualquer referência à forma da frase. Significa que não devemos, agora, transmitir essas noções aos alunos [em Portugal]?
Venho por este meio solicitar o esclarecimento da seguinte dúvida: segundo o dicionário terminológico, a parassíntese engloba todas as palavras derivadas por prefixação e sufixação? Como devo classificar injustamente: palavra formada por parassíntese, ou por prefixação e sufixação?
Grata pela atenção.
Depois de algumas pesquisas em gramáticas, continua confusa a diferença entre aspecto do verbo e valor do verbo.
Como diferenciá-los?
Comentário sobre o desaparecimento da terminologia do conceito de circunstância:
— ao ser substituído o conceito de circunstância, inviabiliza-se o estudo paralelo e complementar entre o sentido do texto e os mecanismos linguísticos que o servem, empobrecendo e reduzindo a uma categoria meramente linguística a análise da frase;
— inviabiliza um estudo diacrónico da língua. Ex.: «O rapaz está na praia»: pela terminologia tradicional, «na praia» seria complemento circunstancial de lugar onde, que correspondia no latim a in + ablativo. Na evolução do latim para o português, operou-se a simplificação sintáctica, anulando a declinação, passando-se para uma língua analítica, introduzindo o artigo definido, que o latim desconhecia – in = em + artigo feminino = na.
Gostaria que me esclarecessem sobre quais as vantagens metodológicas da nova terminologia, bem como quais os pressupostos linguísticos e de filosofia da linguagem que estão associados à conceptualização de complemento oblíquo.
Muito obrigada.
Como é que ficam os processos de derivação na TLEBS? Divide-se em derivação por prefixação, derivação por sufixação e derivação parassintética?
O Dicionário Terminológico, para consulta online no site da DGIDC, não apresenta o conceito de modificação nos processos regulares de formação de palavras. Não apresenta, da mesma forma, uma noção para derivação, não se percebendo claramente qual o entendimento relativamente aos prefixos e sufixos que não implicam alteração das características gramaticais da forma de base/palavra a que se juntam... É aceitável o tratamento de todos os casos de afixação como casos de derivação?
Grato pela atenção.
Gostaria que me indicassem qual a melhor forma de classificar sintacticamente as seguintes frases:
1) «Tal ideia nem lhe ocorreu.»
2) «Toda esta correria fez um certo ruído.»
3) «Nenhuma dessas considerações perturbou naquela noite o João.»
4) «Era bem-comportada, amável e bondosa.»
Relativamente à inclusão dos complementos circunstanciais no predicado, pesquisando o vosso site, vejo que não há uniformidade nessa questão. Há quem defenda que devem estar incluídos, outros defendem que não. Podem esclarecer-me se, na frase: «O João está na praia», devemos considerar o complemento circunstancial de lugar como fazendo parte do predicado?
Muito obrigada pela vossa ajuda.
Com a revisão de Setembro de 2007 da TLEBS, verificou-se o desaparecimento de algumas classes de quantificadores: indefinidos, relativos e interrogativos. Verifiquei, igualmente, que surgiram os quantificadores existenciais. Para além disso, surgiram os determinantes indefinidos e desapareceram os quantificadores indefinidos. Poder-me-ão ajudar?
Fico antecipadamente grata pelo esclarecimento.
Gostaria de ver analisada sintacticamente, de acordo com a TLEBS, a seguinte frase:
«Pelas serras foi dado o brado de alerta aos camponeses.»
Grata pela atenção.
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