DÚVIDAS

«Gostaríamos de convidá-los...»
(num convite de casamento)
É correcto escrever «Gostaríamos de convidá-los...» num convite de casamento? Uma pessoa disse que desta forma dá a entender uma intenção de convidar, mas não estamos realmente a convidar. Fiquei confusa pois pensei que se tratava de uma forma mais delicada de fazer o convite, usando o imperfeito de cortesia. Obrigada.   [N. R. – A consulente escreve correcto, conforme a ortografia anterior à que está em vigor (correto).]
A formação e o significado do termo mediólogo
Num texto dado à estampa ("Pela democracia e pelas liberdades na Catalunha", Público, 23/04/2019), um dos subscritores identifica-se como "mediólogo". Sendo quem é – o professor universitário especialista na área dos media J.-M. Nobre-Correia –, depreende-se que a palavra pretende significar isso mesmo: estudioso dos media. Acontece que não encontro essa definição regidstada em nenhuma fonte autorizada. Pelo contrário, no Brasil, o termo equivale a «especialista em classe média – classe-mediólogo» (cf. revista Veja). Fico agradecido pelo esclarecimento.
A próclise e a ênclise
com «ter que» + infinitivo:
Há algo que me assombra já faz um bom tempo, o uso da próclise após o que. Vejo em todos os lugares: legendas de filmes, conversas, palestras que sempre usam ênclise após o que. Por exemplo: «temos que fazê-lo»; «temos que matá-lo»; «você tem que editá-lo». Pelo que aprendi, o que é uma partícula que força o uso da próclise. Gostaria de saber se nesses casos o que prevalece seria outra regra. E se há outra regra para os variantes: «temos de fazê-lo»; «temos de matá-lo»; «você tem de editá-lo». Agradeço desde já.
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