A colocação sintática do advérbio já
«Nos dois dias seguintes, nenhuma comunicação do tio, coisa de já causar espécie (coisa já de causar espécie).»
Pergunto: qual a correta opção para a colocação do advérbio já na frase acima?
Obrigado.
«Grata a» vs. «grata por»
O que é mais correcto: «Estou grata por este dia de sol», ou «Estou grata a este dia de sol»?
A questão é se o objecto da gratidão (este dia de sol) deve ser precedido de por ou de a. No mesmo sentido, quando se deve usar «grata por...» e «grata a...»?
Obrigada.
«Estar por vir» vs. «estar para vir»
Qual a diferença entre «por vir» e «para vir»? «O melhor está por vir» ou «o melhor está para vir»?
Encontro na Internet a utilização de ambos e não consigo perceber qual está correcto[1]. Podem ajudar por favor?
Muito obrigado.
[1 O consulente escreve conforme a norma anterior à atualmente vigente.]
A pronúncia e a história da palavra xibolete
O é da palavra xibolete pronuncia-se aberto ou fechado?
A diferença entre aluno e estudante
Qual a diferença entre aluno e estudante?
«Fazer mais mal a alguém» vs. «Fazer pior a alguém»
1. «[...] é das coisas que faz[em] mais mal à cabeça.».
2 . «[...] é das coisas que faz[em] pior à cabeça.»
A frase n.º 1 foi dita num programa de televisão, por uma pessoa a quem se reconhece, nacional e internacionalmente, grande mérito no uso da língua portuguesa (escritor, argumentista). Soou-me mal, mas, tendo em conta o nível linguístico da pessoa, fiquei com dúvidas.
Obrigada, desde já, pelo esclarecimento.
Vexilação
A julgar que há muito se introduziu no português termos como vexilo e vexilário, e inclusive temos vexilologia, qual a forma mais adequada para grafar, à lusófona, o também latino vexillatio?
A grafia dos diminutivos de Álvaro, Rúben e Tomás
Tenho esta dúvida: os diminutivos dos nomes das pessoas também perdem o acento?
Por exemplo: Álvaro – "Alvarinho" ou "Àlvarinho"? Rúben – "Rubeninho" ou "Rùbeninho"? Tomás – "Tomazinho" ou "Tomàzinho"?
Muito obrigado.
«Cancro do....» vs. «cancro de...» II
Apesar das abonações citadas pela consultora Sara Mourato, em 27/2/2019, em que se omite o artigo definido, creio que ele deve ser obrigatório quando se nomeiam órgãos do corpo humano.
Dizemos, por exemplo: «o pâncreas produz insulina» (e não «pâncreas produz insulina»); «o coração batia forte» (e não «coração batia forte»); «o útero compõe o aparelho reprodutor feminino» (e não «útero compõe o aparelho reprodutor feminino»). Portanto também: «moléstia do pulmão», «ele sofre do coração», «tumor da próstata», «inflamação dos rins», sempre com o artigo.
Cordialmente.
«Paisagens que os artistas descrevem como de uma beleza extraordinária»
– um caso de elipse linguística
– um caso de elipse linguística
Tenho uma dúvida quanto à seguinte frase: «São paisagens que os artistas descrevem como de uma beleza extraordinária.»
Para mim, o mais correcto seria «como sendo de uma beleza extraordinária», mas gostava de perceber se a forma como está na frase também é possível e o porquê de ser ou não ser.
Obrigada.