Tenho uma dúvida em relação ao uso dos relativos que e quem. Normalmente se costuma dizer que quem se usa para pessoas.
A minha dúvida é, por exemplo, na seguinte frase: «O homem de quem te falei é o meu pai.» Seria correto dizer «o homem de que te falei é o meu pai»? É sempre possível utilizar que nos contextos em que normalmente se usa que?
Muito obrigada!
Desejava saber como se deve construir o verbo acompanhar na acepção de «relacionar-se com», «associar-se a», e na de «ser servido com», falando-se de pratos.
Exemplos: «A Miguela acompanha com um rapaz estranho», «A Miguela acompanha-se com um rapaz estranho», «A feijoada é um prato português e acompanha-se com laranja e arroz branco» e «A feijoada é um prato português e acompanha com laranja e arroz branco.»
Sempre se disse: acompanhar-se com? Modernamente o pronome se caiu? Quais são preferíveis das construções na norma culta portuguesa?
Agradecimentos cordiais do Brasil.
A palavra saliência no diminutivo perde o acento? "Salienciazinha"?
Grato!
Pergunto se na frase «Nada e ninguém escapa» o verbo tanto pode ser conjugado no singular como no plural.
Obrigado.
Peço desculpa pelo reparo, mas na resposta dada pela Dr.ª Sara Leite a propósito da palavra parlapiê é mencionada a palavra "escanifobético", que, aliás, aparece no título da resposta.
Penso que a forma correcta será "escaganifobético", tal como se dizia no meu tempo e regista o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, edição de 2009. Não será assim?
Obrigado.
Pode dizer-se «perder a "transmontana"» em vez de «perder a tramontana»? A dúvida surgiu-me por ter encontrado a expressão explicada no site proz.com. Apesar de eu considerar erro e de apenas encontrar nos dicionários portugueses a expressão «perder a tramontana», gostaria de uma opinião vossa.
Obrigada
Gostaria de saber qual o significado da expressão ena no português de Portugal.
Esta questão foi-me colocada por um estrangeiro que está a aprender português.
Na frase «tu nunca _____ fome», o verbo ter pode ser conjugado tanto no pretérito perfeito (p.p.) como no pretérito imperfeito (p.i.), tendo as frases resultantes significados diferentes:
«Tu nunca tinhas fome.»(p.i.) – entendo esta frase como: «Nesse período em particular tu não passaste fome» – vs «Tu nunca tiveste fome» (p.p.) – entendo esta frase como: "Tu nunca passaste fome na vida."
Neste caso, aparentemente, o pretérito imperfeito define um período específico, enquanto o pretérito perfeito se refere a um período indefinido de tempo. Tenho, portanto, bastante dificuldade em explicar o que se está aqui a passar gramaticalmente.
Podem esclarecer-me esta dúvida, por favor?
As construções "Fiz-lhe perder tempo" (=Fiz perder tempo a si, ao senhor) e "Fi-lo perder tempo" (=Fiz o senhor perder tempo) estão ambas correctas?
"Participativo".
1. A palavra existe na Língua Portuguesa?
2. Será um neologismo? Quando passou a fazer parte do vocabulário da Língua?
Só a conheci, por volta dos anos 80, como calinada dos professores do Ensino Básico (mesmo os de Língua Portuguesa) que a empregavam ao avaliar a participação dos seus alunos nas actividades lectivas.
Deparei-me ultimamente com a expressão «orçamento participativo». Se a palavra "participativo" é o adjectivo que os professores usavam na avaliação dos alunos, pergunto: o orçamento participa em quê?
Obrigado.
[O consulente escreve conforme a norma anterior ao Acordo Ortográfico atualmente em vigor]
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