No período «Existem velhas parábolas chinesas sobre tudo, e as que não existem a gente inventa», classifiquei o termo «as» como artigo definido (determinante do termo elíptico «parábolas»), mas fui corrigida: «as» corresponde a pronome oblíquo (?). Tentei argumentar dizendo que o verbo existir é intransitivo (e os pronomes oblíquos não podem desempenhar papel de sujeito), mas não recebi resposta. Vocês podem, por gentileza, esclarecer essa dúvida (artigo ou pronome)?
Muito obrigada e parabéns pelo trabalho!
Na frase «Pois de todos os responsáveis por uma má notícia, o mensageiro é quem sempre paga, primeiro, porque é o que está mais à mão», qual é a classe gramatical de «responsáveis»? Fui informada de que se trata de um substantivo, mas não estou convencida. Está correto argumentar que «responsáveis» corresponde a um termo que qualifica um ser (p. ex.: «de todos os [homens] responsáveis por uma má notícia...») e, assim, poderia ser classificado como adjetivo? Quando comparo a frase em apreço com estas: «Os homens são bons»; «Os homens são inteligentes»; «Os homens são responsáveis»/«Os homens bons serão reconhecidos»; «Os homens inteligentes...»; «Os homens responsáveis...»/«Os bons serão reconhecidos»; «Os inteligentes...»; «Os responsáveis...», penso que o termo responsáveis, na frase em questão, é, de fato, adjetivo. Por gentileza, esclareçam essa dúvida.
Muito obrigada! Parabéns pelo trabalho!
Gostaria de confirmar se hipopótamo, arara, girafa, zebra, pinguim, pintinho, peixe, tartaruga e tucano são todos substantivos epicenos.
Em que subclasse dos nomes eu devo incluir os nomes frio e música? Por que razão?
Obrigada.
Sei que em algumas perguntas vocês falaram sobre o vocábulo mesmo. Se não for incômodo, poderiam de modo bem simples dizer por frases e explicações todas as possibilidades de classificação gramatical desse vocábulo?
Grato!
Estou estudando sobre a questão da auxiliaridade verbal e percebo o quanto o assunto é controverso. Preciso de ajuda para pensar melhor sobre tal questão. Pesquisei em trabalhos de dissertação e tese, além de Maria Helena Neves, Bechara e Maria Helena Mira Mateus (lingüista lusitana) e cada vez me sinto mais confusa.
Gostaria de saber qual é o conceito de auxiliaridade verbal. Alguns dizem que o verbo auxiliar perdeu seu sentido de verbo pleno (gramaticalização), outros dizem que não totalmente, outros esclarecem que depende do contexto. Até o uso da palavra gramaticalização é controverso!
Existe uma classificação dos verbos auxiliares? Por que Bechara chama os verbos causativos e sensitivos de auxiliares? Em que situação eles se comportam como tal?
Obrigada!
Gostaria de saber se na frase «A igreja parecia leve, de algodão» há locução adjetiva. E expliquem por favor.
Num teste pedi a classificação morfológica de tal em: «Eu farei de improviso tal castigo/Que seja mor o dano que o perigo.» Sempre considerei tal como determinante demonstrativo, mas há quem me diga que é um advérbio de intensidade. Estarei mesmo enganado?! Está junto de um nome, é variável... não é mesmo determinante?
Obrigado.
Gostaria de saber uma informação: na frase «Ele foi embora a correr», a que classe de palavras corresponde embora?
Subitamente é um advérbio que se integra na subclasse de tempo, ou modo?
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