Gostava que me esclarecessem a diferença em termos de sentido (gradação ou intensidade) entre os graus superlativo absoluto sintético e o analítico.
Tenho pensado que a relação entre estes é análoga à diferença entre o pretérito mais-que-perfeito composto e o simples, ou seja, que a diferença seja apenas no plano gráfico e de uso literário e corrente e não em termos de sentido.
Agradecimentos antecipados!
Como explicar que com o nome dor se utiliza a preposição de, na maioria dos casos («dor de costas», «dor de dentes»), mas nalguns casos se utiliza com a preposição em («dor nos joelhos», «dor nas costas»)?
É possível torcer o uso de enveredar, para considerar que se trata do verbo sinónimo de envidar, neste caso?
«No sentido de demonstrar ao povo ucraniano que não está sozinho nesta luta pela independência e liberdade, pela democracia, por um Estado de direito e pela paz, apelamos a Vossa Excelência para que possa enveredar os seus mais diligentes esforços junto do Conselho Supremo da Ucrânia (Parlamento Ucraniano – Verkhovna Rada) para que uma delegação de deputados desta Comissão possa realizar uma missão parlamentar com os seus congéneres ucranianos» (Público, 26/04/2022) – refere a proposta assinada pelos deputados Ricardo Baptista Leite, Tiago Moreira de Sá e Pedro Roque.
Obrigado.
Aliás, também e sobretudo são classificados como advérbios de quê?
Tenho que indicar classe e subclasse das palavras da frase seguinte:
«Iriam decerto ordenar que este maldito bobo fosse metido a ferros na mais escura masmorra deste castelo!»
Surgiram as seguintes dúvidas:
«iriam»: verbo principal transitivo indireto?
«ordenar»: verbo?
«fosse»: verbo auxiliar da passiva?
«metido»: verbo principal no particípio?
«a»: preposição?
Obrigada.
Na frase «Elas eram tratadas como amigas», «amigas» pode ser considerado um adjetivo?
Assim é a primeira estrofe do poema "O Mergulhador", do poeta brasileiro Vinicius de Moraes:
«Como, dentro do mar, libérrimos, os polvos
No líquido luar tateiam a coisa a vir
Assim, dentro do ar, meus lentos dedos loucos
Passeiam no teu corpo a te buscar-te a ti.»
Para além do efeito poético que a prodigalidade dos pronomes oblíquos proporciona, que relações gramaticais poderiam ser identificadas nesse emaranhado deles?
Já me deparei com pronomes oblíquos tônicos sucedidos por átonos, mas sempre atribuí a um pleonasmo são. Em tais casos, porém, não me oriento bem.
Sobre a regência do verbo desgarrar, encontrei que é transitivo («desviar do rumo»), intransitivo e pronominal («desviar-se do rumo»). No entanto, gostaria de entender se a expressão «desgarrar para longe» encontra respaldo na linguagem formal.
Obrigada.
Gostaria, se possível, que dissertassem um pouco sobre o predicativo do sujeito na seguinte frase «Esse bolo é para mim».
Sabendo que o predicativo é uma característica do sujeito, como defender a ideia de que «para mim» é uma característica de «esse bolo».
Certo do auxílio, agradeço.
Numa ficha de 11.º ano vi o seguinte:
«Na frase "O silêncio assume a mesma importância QUE pode ter a música" (linha 27) o constituinte sublinhado é ( o constituinte sublinhado é QUE) (A) uma conjunção. (B) um determinante. (C) um pronome. (D) uma preposição.»
Na correção afirmam que o constituinte «que» é um determinante... Confesso que não entendo.
Gostaria, por obséquio, que me ajudassem a entender. Sei que pode assumir a classe de nome, preposição, pronome, partícula de realce, mas de determinante não consigo ver.
Muito obrigada!
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