Na frase «Restam-nos o mar universal e a saudade» (Pessoa), qual a função sintática do constituinte «o mar universal e a saudade»?
Atente-se na frase seguinte: «Ele trabalhava calado.»
Segundo Celso Cunha & Lindley Cintra, «calado» desempenha a função sintática de predicativo do sujeito, apesar de ser precedido por um verbo não copulativo.
E agora, que função desempenha segundo a nova terminologia linguística?
Na frase «Eles assistiram ao espectáculo com interesse», como classificar a expressão «ao espectáculo»?
Na frase «Eles comeram o peixe», Eles considera-se sujeito simples, ou composto?
Surgiu uma dúvida na classificação das orações: «Quantos rostos ali se vêem sem cor,/Que ao coração acode o sangue amigo!» (Canto IV, estância 29) A segunda oração é causal, ou consecutiva?
«Vamos lá experimentar isso.»
Esta frase pode considerar-se declarativa ou imperativa?
Gostaria que me esclarecessem quanto à terminologia a utilizar no que respeita à designação de frase subordinante ou oração subordinante. De fato, tenho reparado que há manuais que utilizam a designação de oração subordinante, enquanto outros designam de frase subordinante, que me parece ser mais correto.
Por exemplo na frase: «O Pedro gostou da pera porque estava madura», estamos perante duas orações, a primeira oração subordinante, a segunda oração subordinada adverbial causal, introduzida pela conjunção subordinativa causal — porque —, de acordo com a anterior nomenclatura.
Ora, consultando o Dicionário Terminológico parece-me mais correto considerar que estamos perante uma oração subordinada adverbial causal e uma frase subordinante, pois oração é a «Designação tradicional para os constituintes frásicos coordenados e subordinados contidos em frases complexas».
Então, como estamos perante uma frase complexa, será mais correto designar a tradicional oração subordinante de frase subordinante.
Na frase «De manhã, a Joana toma banho», em que grupo constituinte da frase se inclui o «de manhã» e qual a sua função sintática?
Na frase de Gil Vicente «Não se embarca tirania neste batel divinal», a expressão tirania exerce a função sintática de sujeito ou complemento direto? Parece-me óbvio ser um complemento direto, mas há quem defenda que se trata do sujeito (que eu consideraria nulo indeterminado). Será que nos poderiam esclarecer?
Na frase: «Dou a uns e a outros», a palavra uns é pronome? Determinante não é, mas não o consigo "encaixar" nas diferentes subclasses dos pronomes que conhecemos. Já pesquisei em várias gramáticas, mas nenhuma me conseguiu resolver esta dúvida.
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