Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Precariedade... por mais que haja quem a ponha em causa

«Baseado nas fontes por mim adoptadas (Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa, no S.O.S. Língua Portuguesa, da autoria de Sandra Duarte Tavares e Sara de Almeida Leite) escreveu o provedor do jornal “Público”, na edição do dia 24/08 –, malogrei na convicção de que a forma correcta era “precariedade”. Afinal, as duas formas são admitidas.»

Polémicas linguísticas

«(...) Tanto bastou para [me] caírem várias reprovações de leitores, todos eles exibindo a favor da sua “tese” imensos autores credenciados, admitindo que a única forma correcta era a de precariedade

 [Sobre esta controvérsia, ver ainda: Precariedade “versus” “precaridade”Precariedade, sem aspasPrecariedade... por mais que haja quem a ponha em causa]

(...)

Como (não) «escrever com os pés»

«Ao que o nosso jornal apurou, "terão havido contactos 
junto de pessoas que tinham pedido para analisar os valores
de indemnizações no âmbito de anteriores planos de rescisão para
voltarem a negociar e a RTP estava a propor valores mais altos."»

"Diário de Notícias", 23 de agosto de 2014

 

 

«... e vou, veraneando, preguiçosamente desfolhando o calendário da contagem dos dias da partida.» O calendário, coitado, com as folhas arrancadas – imagina-se que uma a uma, na lassidão atrás descrita –, deve ter ficado imprestável para qualquer outra utilidade.

Sobre o (bom) uso das aspas

A propósito do (recorrente) erro no uso da forma "precaridade" – e logo por uma entidade com contas devidas também no rigor formal dos pareceres e recomendações emitidos –, o autor reúne aqui algumas pistas para o sinal de pontuação que está longe de poder ser empregado como um mero adorno ou enfeite. In jornal "i" de 21/08/2014.

Um erro à discrição

«Mas tal, além de nos obrigar a comer só tomate e
pouco mais, embora com o benefício de o vinho ser à
descrição, parece-me pouco realista e não convence as
altas esferas que nos governam».

Expresso, Revista, 2 de agosto de 2014, p. 74.

 

 

 

 

«Vocês só

Nas explicações sobre as potencialidades e vantagens da relíquia fotográfica, o tropeção do vendedor foi mesmo linguístico. Bastante generalizado nos usos menos cuidados do português de Angola assinala o autor em crónica publicada no semanário luandense “Nova Gazeta”, de 21/08/2014.

 

 

Ninguém estragou o negócio de ninguém. Quase todos, alguns, poucos, pelo menos das pessoas que conheço, buscam informações na internet para pesquisar telefones, aparelhos de som e televisão.

Devemos alterar o Acordo Ortográfico de 1990?

Quem, no Brasil, acha que sim, formou o movimento Simplificando a Ortografia, defendendo uma maior simplificação da grafia do português, tal como ficou definida no Acordo Ortográfico de 1990. Objetivo anunciado pelos defensores de uma mais radical simplificação das atuais regras ortográficas: « (...) barateamen...

O papel do professor no ensino via Internet

A utilização das tecnologias da informação no ensino de línguas está a crescer a um ritmo constante nos últimos 10 ou 15 anos. Há cada vez mais aplicações de inserção de dados via Internet, exercícios interativos gerados automaticamente, gráficos dos resultados atingidos pelos alunos e aconselhamento automático (gerado pelo programa de computador) sobre quais os itens que o aprendente deve reforçar, a que se pode acrescentar, ou não, a aprendizagem colaborativa, na comunidade virtual.

Errar também será

«Em Portugal e em Angola, os jornalistas confundem [humano] com [humanitário]. Persistentemente. Tanto persistem que acabarão por vencer. Haverá um dia em que veremos à solta a "raça humanitária", a "espécie humanitária", o "ser humanitário".»